Em metros quadrados
Endereços e horários de funcionamento dos Parques, Bosques e outras unidades de conservação de Curitiba
Curitiba é conhecida também pela beleza do paisagismo e pelos equipamentos disponibilizados ao público, gratuitamente, sem necessidade de agendamento, em suas unidades de conservação. São 30 parques e 15 bosques, com vegetação formada por bons trechos da Mata Atlântica, fauna silvestre diversificada, lagos, nascentes, quedas d’água, sob a gestão do Departamento de Parques e Praças.
Quedas d´água, iluminação cênica
São cenários naturais valorizados por projetos que incluem portais rústicos de eucaliptos, pergolados, pontes, mirantes, quedas de água (a do Tanguá tem 65 metros), praças, canteiros de flores, gramados; áreas de estar para contemplação do verde ao redor, ao som de pássaros, enquanto o Tingui tem iluminação cênica com sistema LED (os projetores são luminotécnicos), que valoriza os traços de suas edificações, produzindo bonito efeito à noite.
Recreação e Educação Ambiental
Estas áreas públicas bem cuidadas ofertam lazer e recreação individual ou para família, com instalações para exercícios físicos (como as academias ao ar livre), práticas esportivas (caminhadas/corridas, andar de bicicleta, skate). Tem aqueles que comportam campeonatos de remo (Náutico) ou de BMX (Olímpico do Cajuru).
Tem até bosques dedicado à Educação Ambiental dos pequenos curitibanos: o Reinhard Maack oferece a eles um pouco do espírito de aventura do homenageado; e no Capão da Imbuia os estudantes são conscientizados sobre os perigos que rondam a Mata Atlântica, com flora e fauna ameaçadas de extinção. Alguns parques - os lineares Cajuru, Mairí, Mané Garrincha e Yberê - ficam bem em frente às casas de seus frequentadores e por isso dispensam estacionamento e sanitários públicos. Seus equipamentos estão dispostos de forma sequencial.
Barigui, o preferido do curitibano
O Barigui ocupa, isolado, a preferência dos frequentadores curitibanos, que ali podem desfrutar de instalações para práticas esportivas, conhecimentos (com a realização de cursos e workshops, no Complexo Instituto Municipal de Administração Pública – IMAP Barigui ou atividades no Pavilhão de Exposições / Centro de Eventos Positivo), cultura (Casa da Cultura Manoel Carlos Karam) e atividades físicas orientadas.
Tropeiros/Universidade do Professor
No Parque dos Tropeiros convivem as tradições do sul do país e as ações da Universidade Livre do Professor / Centro de Desenvolvimento Profissional (CDP), modernas instalações para formação/capacitação de professores municipais de Curitiba.
O Passeio Público, mais antigo e mais central parque de Curitiba, ganhou uma repaginada total em 2019, e também concilia o passado e a modernidade. Seu coreto é digital; suas luminárias têm estilo belle époque, mas usam sistema led; e a iluminação cênica valoriza o conjunto de árvores centenárias, seus equipamentos, instalações – e o palco para apresentações e espetáculos especiais, como na época do Natal. Tem parquinho inclusivo e espaço Playpets.
Parque das Pedreiras Jaime Lerner
O espaço que reúne a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski passou a se chamar Parque das Pedreiras Jaime Lerner, desde 17 de dezembro de 2021. Nesta data, o arquiteto curitibano (1937-2021), de reconhecimento mundial por suas intervenções e transformações urbanas, faria 84 anos. A Prefeitura também instalou, na entrada da Ópera de Arame, o Memorial Jaime Lerner. A escultura em bronze traz em destaque meio corpo do urbanista, pronto para desenhar, em relevo, ladeado por alguns dos ícones por ele projetados: Ópera de Arame, Jardim Botânico, Teatro do Paiol e Bondinho da Rua das Flores, além de araucárias.
Botânico, grande cartão postal
Além destes 45 parques e bosques, a cidade conta com alguns outros destaques, como o Jardim Botânico – o grande cartão postal da cidade. Seus jardins geométricos, em estilo francês, e sua cúpula abobadada correm o mundo e atraem visitantes de todos os cantos do país também.
Zoológico, aula de preservação
Já o Zoológico municipal dá uma aula de preservação da fauna, com os cuidados dedicados a 1800 animais de 127 espécies, e que fazem a alegria de famílias inteiras.
Enquanto no Museu de História Natural do Capão da Imbuia, a lição – repassada às novas gerações de estudantes – é sobre os cuidados com a integridade de exemplares da fauna (muitos em álcool), que representam principalmente a biodiversidade paranaense.
Prevenção de enchentes, abelhas sem ferrão
Estas áreas verdes foram projetadas não só como espaços de lazer e recreação dos curitibanos, integrados com a natureza, e para encher os olhos dos turistas com a beleza que oferecem. Servem mais especialmente para preservar rios, matas e sua fauna; ajudam a prevenir enchentes, impedem o crescimento desordenado de regiões da cidade – e contribuem para a qualidade do ar – e da vida dos curitibanos.
Fazem parte deste processo de preservação do meio ambiente as caixas instaladas em muitas destas áreas, que abrigam colônias de abelhas sociais nativas sem ferrão (jataí, mirim, guaraipo, manduri, mandaçaia). São responsáveis por polinizar a vegetação e possibilitar a criação de novas espécies. É o programa Jardins de Mel, da Prefeitura.
Atualização: Junho/2023
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