O Município de Curitiba e Região Metropolitana antes da implantação do Aterro, não possuíam um local adequado para a disposição de Resíduos Sólidos Urbanos (lixo). A cidade utilizava depósitos de lixo (lixões) da Lamenha Pequena - CIC e de São José dos Pinhais que teve uma vida útil de apenas seis meses. Os lixões foram desativados, sendo que os da Lamenha Pequena e de São José dos Pinhais foram recuperados e hoje estão na condição de aterros controlados.
Em 20 de novembro de 1989, iniciou-se a operação do Aterro Sanitário, localizado ao sul do Município de Curitiba a 23 km do centro, no bairro da Caximba, localizado entre os municípios de Araucária e Fazenda Rio Grande. A área total do Aterro Sanitário é de 410.000m², sendo que a área destinada à disposição de lixo é de 237.000m².
O Aterro Sanitário da Caximba recebe resíduos de 14 municipios da Região Metropolitana, a saber: Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Mandirituba e Quatro Barras.
Para escolha deste local a Prefeitura Municipal de Curitiba, fundamentada em estudos preliminares e normas operacionais, certificou-se que a confinação dos resíduos sólidos seria segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção ambiental.
Foi adotado em projeto uma produção "per capta" média de lixo de 0.55 Kg/hab/dia, e uma abrangência variável do sistema de coleta de 75 a 90%, nos anos de 1988 a 2010.
Considerando-se a capacidade aproximada de projeto do aterro de 3.239.500 toneladas, e a projeção populacional para o município de Curitiba, estimou-se uma vida útil aproximada de 11 anos e 5 meses.
Em 20 de novembro de 1989, iniciou-se a operação do Aterro Sanitário da Caximba. Até julho/02, depositamos a quantidade de 6.167.190,88 toneladas de Resíduos Sólidos.
Sistema de Impermealização de Fundo
O local para receber o lixo deve estar totalmente impermeabilizado. A impermeabilização é feita através de Geomembrana de PVC Vinimanta acoplada com Geofort, recoberta por uma camada de aproximadamente 50 cm de argila compactada.
Sobre a camada de argila compactada são acentados tubos perfurados (drenantes), verticalmente e horizontalmente, recobertos com pedras marroadas e revestidos por uma manta bidim, a qual evita a colmatação do sistema de drenagem, que tem como finalidade o recolhimento dos líquidos percolados (chorume) e eliminação de gases (metano, sulfidrico, mercaptana, etc). O chorume recolhido pelo sistema de drenagem é encaminhado até um emissário central, que o enviará até o sistema de tratamento. Os gases resultantes da decomposição da matéria orgânica são queimados.
Chorume
É o líquido escuro gerado pela degradação dos resíduos, contém alta carga poluidora, por isso, deve ser tratado adequadamente.
Tratamento
O chorume é captado através de drenos e conduzido ao tanque de equalização que têm a função de reter os metais pesados e homogenizar os afluentes. Em seguida é conduzido à lagoa anaeróbica onde bactérias vão atacar a parte orgânica, provocando a biodegradação.
Para complementar a biodegradação, o chorume é conduzido para a lagoa facultativa, que irá trata-lo por processo aeróbico e anaeróbico. Os efluentes após passarem por este sistema de tratamento e com a redução de sua carga orgânica em torno de 89 a 92% são lançados nos rios, neste momento não causarão mais danos ao meio ambiente.
A descarga de Resíduos Sólidos em locais inadequados, pode causar os seguintes problemas ambientais:
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