Com as chuvas intensas das últimas semanas, um ponto de erosão na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, obrigou a Prefeitura de Curitiba a realizar o bloqueio parcial da via no sentido Pinhais, na esquina com a Rua Engenheiro Farid Surugi, na altura do Ginásio do Tarumã.
Foi necessário fazer o bloqueio parcial imediato do trecho. O fluxo do trânsito no sentido Curitiba-Pinhais é feito apenas em uma das três pistas, isolando o buraco causado pela erosão e garantindo a segurança dos motoristas enquanto a Prefeitura busca as melhores alternativas para realizar os reparos emergenciais.
Equipes da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e da Superintendência de Trânsito (Setran) estiveram no local na manhã desta quarta-feira (14/12) para avaliar a extensão dos danos e traçar a estratégia para realizar as obras emergenciais de restauração do sistema de drenagem com segurança e celeridade.
Desvio
Antes de iniciar o trabalho de manutenção, será necessário preparar o local, garantindo segurança para motoristas e trabalhadores durante as obras, com alterações na via.
A previsão é fazer, nos próximos dias, o bloqueio total das três pistas no sentido Pinhais, em um trecho de 300 metros de extensão, entre as ruas Engenheiro Antônio Batista Ribas e a Diogenis Ridgley Raciop.
O fluxo desse sentido da via (Curitiba-Pinhais) será desviado, temporariamente, para uma das pistas do sentido oposto da Avenida Victor Ferreira do Amaral. Para tanto, serão abertos acessos aos veículos no canteiro central da avenida.
Erosão subterrânea
Com apoio de uma escavadeira, as equipes da Smop verificaram que a gravidade da erosão no local é maior do que o buraco de 40 centímetros de diâmetro na superfície informado por moradores da região pela Central 156, na última segunda-feira (12/12).
Na avaliação, foi constatado que, por baixo do asfalto, a força das águas pluviais decorrentes das recentes tempestades causou a quebra da caixa de ligação e tubulação que está a aproximadamente 4,5 metros de profundidade, comprometendo a galeria pluvial naquele trecho.
Ao todo, será necessário intervir em uma extensão de 8 metros da galeria, no sentido da via, utilizando equipamentos apropriados, além do reparo na pavimentação. A erosão subterrânea tem profundidade que chega a 4,5 m em alguns pontos.
“Esta é uma tubulação antiga e que não resistiu à intensidade das últimas chuvas. A ação é necessária para conter o processo erosivo e evitar prejuízos”, explica o diretor do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Ubiratan Cardoso.
Na intervenção, será realizada a troca da tubulação, que varia entre 80 cm e 1 m de diâmetro, e da caixa de ligação entre galerias pluviais do local.
A manutenção de grande porte da galeria de águas pluviais da Avenida Victor Ferreira do Amaral será coordenada pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Smop e conta com o apoio da Setran e do Distrito de Manutenção Urbana (DMU) do Cajuru.
Erosão
A erosão é causada pelo processo de desgaste e sedimentação do solo. Como é cortada por muitos rios e é uma cidade úmida, com longos períodos de chuvas, Curitiba enfrenta muitos efeitos da instabilidade do solo.
Para prevenir problemas dessa origem, o Departamento de Pontes e Drenagem mantem ações constantes de drenagem, entre elas, a construção e manutenção de estruturas de contenção das margens dos rios.