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Balanço 2019

Usuários elogiam os serviços prestados na área de Saúde em Curitiba

Adulcio de Abreu, paciente do Caps Tatuquara. Curitiba, 11/12/2019. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

O cuidado com a saúde não para. Em 2019, os usuários da rede municipal da saúde foram beneficiados com inovações e novidades, que tornaram o atendimento de saúde da capital paranaense ainda melhor. 
Grávida do quarto filho, a dona de casa Mirian de Oliveira, 22 anos, é uma das usuárias do aplicativo Saúde Já Curitiba, que ganhou uma nova atualização em 2019, com a inclusão da função “Meu Pré-Natal”. 
Com o aplicativo Saúde Já Curitiba, Miriam agora tem acesso a informações das fases de desenvolvimento do seu bebê, galeria de imagens, respostas a dúvidas frequentes e calculadora de contrações – uma ferramenta que informa o momento correto de ir para a maternidade na hora do parto.
Mirian ainda acompanha, pelo aplicativo, a agenda das consultas marcadas pela unidade. "Facilita muito a minha vida", diz a gestante. 
Já a costureira Gilka Inês Grube, 57 anos, se diz muito grata ao atendimento que a filha Vitória Grube Falcão, 24 anos, recebe na especialidade odontológica Amigo Especial, que oferta tratamento odontológico ambulatorial, hospitalar e residencial para pessoas com necessidades especiais de atendimento.  
As filas para atendimento nesta especialidade demoravam mais de um ano. Mas, em 2019, essas filas foram zeradas. E hoje a primeira consulta é marcada em até 30 dias. 


“Eu fiquei muito feliz em conseguir esse atendimento para minha filha. Ela necessita desse acompanhamento, e os profissionais atendem com tanto carinho e cuidado que me faltam palavras pra agradecer”, conta Gilka.

Por meio do atendimento do Amigo Especial, Vitória faz desde as consultas preventivas até procedimentos hospitalares.

Preocupação

O caminhoneiro Adulcio de Abreu, 52 anos, também é um dos beneficiados com as novidades na Saúde, em 2019. Morador do Tatuquara, ele é usuário do novo Caps Tatuquara, inaugurado em fevereiro. Com um histórico de uso abusivo de álcool, ele relutava em buscar tratamento.

“Eu achava que não precisava de tratamento, que não ia resolver, mas hoje eu digo que o Caps mudou minha vida. Hoje eu sou outra pessoa, graças a atenção, apoio, carinho e cuidado que eu recebo de todos os profissionais. Eles realmente se preocupam com a gente, eles querem nos ver bem”, conta Abreu.


Já a dona de casa Lílian de Fátima Ferreira, 44 anos, mãe de Samuel, 14 anos, é só elogios para a nova sede do Ambulatório Encantar, inaugurada em outubro, no Alto da Glória, para atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e suas famílias. "O atendimento sempre foi maravilhoso", afirma Lílian.

"Com as novas instalações, ficou perfeito. É tudo lindo. É como se fosse uma clínica particular", diz Lilian, feliz pelos resultados das terapias com o filho. 

 


A cuidadora Débora Calezario, 24 anos, não pensou duas vezes quando Seu Osmálio, que já estava com o braço esquerdo quebrado, reclamou de dor nas costas. "Eu vim com ele aqui para a UPA do Pinheirinho porque a minha mãe é bem atendida aqui", conta.
Morador do bairro, Osmálio Heidorn, 78 anos, esperou apenas oito minutos até a avaliação médica na UPA Pinheirinho. Foi a quinta vez que ele esteve na unidade, reaberta em março, toda reformada e com um novo sistema de atendimento para reduzir o tempo de espera. "Foi o melhor atendimento que eu tive", elogiou o aposentado. "Eu me sinto muito seguro por poder contar com os médicos e funcionários da UPA", ressaltou.

Sem transmissão vertical

Em 2019 também foi o ano em que Curitiba recebeu do Ministério da Saúde a certificação de manutenção da eliminação da transmissão vertical. A história da dona de casa Fabiana (nome fictício) ilustra exatamente o que significa esse reconhecimento do governo federal na prática no dia a dia dos curitibanos.
Acompanhada pela equipe do Consultório na Rua, Fabiana vivia em situação de rua, quando foi surpreendida pela notícia de uma gestação de gêmeos. Desde então, a sua maior preocupação era não transmitir o vírus do HIV para os bebês. Hoje ela respira aliviada, os curitibinhas André e Ana (nomes fictícios) nasceram com resultados negativos.  

“Estou muito feliz por meus filhos terem nascido saudáveis, eles são uma benção na minha vida. Pessoas com HIV podem ter filhos sem medo, desde que façam o tratamento adequado”, disse Fabiana.