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Saúde 4.1

Usuários destacam acolhimento e qualidade da assistência na UPA Fazendinha

Gabriela Bontorin e o filho José, que ganhou balão. Foto: Dary Jr./Feas

Quem vai à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fazendinha nunca se sente sozinho enquanto aguarda sua vez. “Tem sempre alguém para orientar a gente”, conta a secretária Fátima Danderfer, que foi em busca de ajuda médica ao sentir um cisto inflamado.

Já a diarista Aparecida Guilherme da Silva trouxe a sobrinha Ayla, de um ano e dois meses, que teve febre durante a noite. Ambas foram acolhidas. “Já mediram a temperatura. Ela está bem. Agora, vieram me avisar que o médico vai atender daqui a pouco”, diz a tia do bebê, mais aliviada.

Há sempre uma dupla que aborda os usuários logo depois da classificação de risco. A técnica de enfermagem Flávia Evangelista Rodrigues faz o primeiro contato. O segredo do acolhimento? “É preciso entender a dor do paciente, se colocar no lugar dele”, responde ela.

Reaberta no dia 16 de junho pelo prefeito Rafael Greca, a UPA é administrada pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que junta o atendimento humanizado a um novo modelo assistencial.

“O modelo incorpora tecnologia às práticas dos profissionais para promover humanização, acessibilidade, agilidade, segurança e qualidade: é a Saúde 4.1”, enfatiza a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Portanto, além de acolher, a abordagem ajuda a incluir o usuário no modelo de Saúde 4.1, este conceito no qual a tecnologia é utilizada a serviço da população. Caso não o tenha feito ainda, o paciente é orientado a baixar o aplicativo Saúde Já em seu celular e a cadastrar a senha.

A aproximação com o usuário na sala de espera permite explicar a possibilidade de teleatendimento em casos leves. Flávia conta com a assistente administrativa Amanda Martins da Silva para orientar os pacientes em uma das cinco cabines da UPA conectadas à Central Saúde Já Curitiba.

Agilidade

Depois da consulta médica, a secretária Fátima tomou uma injeção com analgésico ali mesmo, em um dos oito boxes do circuito que dá agilidade ao atendimento. A equipe de enfermagem usa um carrinho ao longo do corredor para levar a medicação aos pacientes.

A medida evita que os pacientes se desloquem para receber a medicação ou que os profissionais de enfermagem tenham de ir até a farmácia da UPA para buscar os remédios prescritos pela equipe médica. “Não se perde tempo”, afirma a gerente de qualidade da Feas, Aline Feitosa.

Essa agilidade também é fruto da comunicação entre os funcionários da UPA. Radiocomunicadores estão espalhados por todos os setores. A liberação de um box no circuito, por exemplo, é avisada imediatamente pelo profissional de enfermagem ao controlador de fluxo, que faz a informação chegar ao painel da sala de espera.

“É uma ferramenta que permite comunicar instantaneamente um eventual problema de segurança, uma possível falha nos nossos processos, enfim, ajuda a otimizar o tempo dos colegas”, acrescenta o gerente da UPA Fazendinha, Bruno Henrique de Mello.

O resultado disso aparece no depoimento de usuários como a dona de casa Gabriela Bontorin. Ela trouxe os dois filhos, José e Naya, com sintomas gripais. Ambos foram atendidos e medicados ali. Depois de retirar na farmácia da unidade os remédios prescritos pelo médico, a mãe agradeceu o atendimento: “É uma UPA moderna e ágil. Gostei”.

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