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Abelhas Nativas

UFPR vai reforçar atividades do projeto Jardins de Mel da Prefeitura de Curitiba

Campus das Ciências Agrárias da UFPR recebe e instala caixa de abelhas sem ferrão, do programa Jardins de Mel, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Na foto, O professor Tomaz Longhi Santos. Curitiba, 16/11/2022. Foto: José Fernando Ogura/SMCS

 

Uma caixa de abelhas mandaçaia, do projeto Jardins de Mel da Prefeitura de Curitiba, agora faz parte da paisagem do campus do setor de Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Cabral. O equipamento foi instalado nos últimos dias próximo ao Restaurante Universitário (RU), local de grande circulação de estudantes de diversos cursos. 

De acordo com o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente, Edson Evaristo, trata-se de uma importante extensão do projeto, que agora vai incluir, de forma mais efetiva, a comunidade universitária. Já são 90 locais na cidade que contam com jardins de mel, com mais de 130 caixas instaladas que abrigam abelhas sociais nativas sem ferrão de cinco espécies diferentes: jataí, mandaçaia, mirim, guaraipo e manduri.

“A UFPR conta com um ambiente bastante propício para ressaltar a importância da conservação das abelhas nativas, devido ao grande número de alunos dos cursos de agronomia, engenharia florestal, engenharia industrial madeireira, medicina veterinária e zootecnia que convivem no espaço”, explica ele, que é também egresso da instituição. 

Além de chamar a atenção para a conservação dos animais, responsáveis pela polinização, e ampliar a divulgação do Jardins de Mel, a instalação da nova caixa permite a ampliação da parceria com a Universidade, que já existe, por exemplo, nas ações da Rede de Proteção Animal e do Zoológico de Curitiba. 

O professor Tomaz Longhi Santos, da disciplina de apicultura, com quem foi acertada a instalação da nova caixa, a ideia é passar a envolver os estudantes em atividades de Educação Ambiental para reforçar o trabalho que já é feito pelo município. 

“Queremos envolver os alunos em ações de manejo das caixas, no contato com a comunidade para disseminação das informações e também em eventuais capturas de enxames para garantir a alimentação do projeto”, prevê. A ampliação e futuras programações dependem de uma formalização da parceria, mas as tratativas estão em andamento.