Nesta quinta-feira (30/5), o Programa Tecnoparque completa seis anos de sua reativação, reformulado para abranger empresas de base tecnológica de toda Curitiba como uma das ações da Prefeitura e do Vale do Pinhão para incentivar a iniciativa privada a realizar projetos inovadores e promovendo o desenvolvimento socioeconômico da cidade.
“Quando reativei o Programa Tecnoparque, em 2018, foi uma das ações de incentivo à inovação como processo social em Curitiba. A Prefeitura reduziu a alíquota do ISS para as empresas de base tecnológica, que aportam o valor do benefício em projetos inovadores, crescem e geram novos empregos. Estamos aplicando o preceito de transformar as palavras em obras que passam a ser o bem à humanidade”, destaca o prefeito Rafael Greca.
De lá para cá, mais de 130 empresas foram beneficiadas. Atualmente, 120 estão ativas no programa. Juntas, faturam cerca de R$12,7 bilhões por ano e empregam mais de 20,5 mil pessoas.
Entre as já beneficiadas, estão as startups unicórnio Olist e madeiramadeira; Ademicon, Conquer, Contabilizei, CredPago; Dataprom, ICI, IBMP, Ligga, Logcomex, Medless, Positivo Tecnologia, Rentcar, Vydia e Arlequim e Zero One.
Incentivo à inovação
O Tecnoparque concede às beneficiadas a redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2%. Em contrapartida, as participantes do programa desenvolvem e aplicam o valor em projetos de base tecnológica, gerando mais inovação e empregos na cidade.
Desde seu relançamento, o Tecnoparque já destinou R$366 milhões em incentivo fiscal às 120 empresas beneficiadas.
Participam do programa empresas de inovação em engenharia, biotecnologia, tecnologia digital, desenvolvimento de plataformas de petróleo, detecção rápida de doenças em frangos e outras aves, redes imobiliárias, soluções em tecnologia agrícola, em mobilidade, sistema automotivo, Smart Cities (cidades inteligentes), fintech, consórcio, logística, segurança, entre outros segmentos.
“Consideramos a Prefeitura de Curitiba uma grande parceira nossa, não só pelo incentivo fiscal, mas por todo o acompanhamento na execução dos nossos projetos de inovação, nos quais é exigido um planejamento que chamou a atenção das nossas outras operações pelo mundo, por sua qualidade e detalhamento”, diz o CEO da Doctorália, Cadu Lopes.
Incentivo ao empreendedorismo
Sob gestão da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação , o Programa Tecnoparque funciona também como uma eficiente e articulada rede de negócios, que conecta e potencializa o desenvolvimento de empresas de tecnologia, inovação e inteligência de Curitiba.
“Muitas das empresas beneficiadas pelo Tecnoparque atuam no fortalecimento de iniciativas do poder público municipal em favor da inovação e do empreendedorismo, contribuindo efetivamente com outros atores do nosso ecossistema de inovação, o Vale do Pinhão”, destaca o presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Dario Paixão.
Entre alguns dos exemplos a Preâmbulo Tech é apoiadora das ações da Escola de Inovação de Curitiba, a Ademicon é parceira em projetos como o Pitch Live Vale do Pinhão e do Link; a Kenzie Academy atua nos cursos de formação empreendedora do Bom Negócio; o ICI é uma das empresas residentes do Pinhão Hub.
Como ingressar
Para participar do Tecnoparque, as empresas devem apresentar um projeto que atenda critérios técnicos definidos, que será analisado técnica ao Comitê de Fomento do Município (Cofom), órgão é formado por 12 instituições representantes da tríplice hélice da inovação (setor público, sociedade civil organizada e meio acadêmico)
Para que as empresas com interesse em ingressar no programatenham mais assertividade na aprovação de seus Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica (PPI) pelo Comitê de Fomento (Cofom) do programa, a Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação oferece, mensalmente, uma oficina de redação.