Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Procuradoria

Servidores e estagiários da Prefeitura podem buscar apoio e denunciar assédio sexual em sigilo

Capacitação sobre assédio sexual para procuradores, na PGM. Curitiba, 14/07/2022. Foto: Levy Ferreira/SMCS

 

“Quem presencia uma cena de assédio sexual e não faz nada para mudar se torna parte do problema”, essa é a mensagem que a servidora da Assessoria de Direitos Humanos da Prefeitura de Curitiba, Gléri Mangger, deixou para os mais de 30 servidores e estagiários da Procuradoria-Geral do Município (PGM) durante a capacitação do programa “Assédio sexual não pode fazer parte do trabalho”.

Desde novembro de 2021, a equipe do programa criado pela Procuradoria tem visitado as regionais de Curitiba para orientar gestores e as chefias das secretarias e órgãos da Prefeitura sobre como prevenir, denunciar e lidar com casos de assédio sexual no ambiente de trabalho.

Assédio sexual no trabalho é tema de capacitação na Regional Bairro Novo

Na tarde de quinta-feira (14/7), foi realizada a primeira capacitação aberta a estagiários e servidores de diversos cargos da Procuradoria.

“A importunação e o assédio sexual não podem mais ser tolerados, nem no trabalho e nem em lugar nenhum. Hoje, os tempos são outros, e devemos levar a informação, o conhecimento e os direitos para todos os servidores: precisamos ir do topo da pirâmide até a ponta, então temos por objetivo passar a mensagem da campanha para a frente, e atingir o máximo de pessoas possível”, defendeu a procuradora-geral do Município, Vanessa Volpi, no início do evento, realizado na sede da PGM.

Política de combate

Dentre as pessoas que acompanharam a capacitação estava Larissa Kozak, estagiária de ciências contábeis que ingressou na PGM há pouco mais de um mês. Ela acompanhou atentamente as exposições, e anotou as formas de buscar apoio.

“Muitas vezes, por estarmos na parte de baixo da hierarquia, os estagiários podem ficar mais vulneráveis para serem vítimas de assédio. Fazer essa capacitação também com os estagiários é muito importante, me deixa mais tranquila saber que existe um canal para denúncias dentro da Prefeitura”, contou ela.

O novo procurador do município, Bruno Villani Souza, que tomou posse na quarta-feira (13/7), acompanhou a capacitação logo em seu primeiro dia de trabalho como servidor.

“Foram minhas boas-vindas”, brincou ele. “Saber que existe uma política de combate a este tipo de atitude mostra que a Prefeitura está preocupada com a saúde e bem-estar dos servidores, me sinto grato por trabalhar em um ambiente como este”, conclui.

A Prefeitura oferece formas seguras e sigilosas para denúncia de casos de assédio sexual. É possível buscar apoio por meio do e-mail  assediofaleconosco@curitiba.pr.gov.br, ou então conversar com a equipe de psicólogos do Departamento de Saúde Ocupacional da Prefeitura por whatsapp, pelo número 99597-5610. Também está disponível, no Portal do Servidor, uma cartilha com mais informações sobre como lidar e prevenir o assédio sexual.

Portal do Servidor traz novo serviço sobre combate aos abusos

Informação é fundamental

Durante a apresentação, o presidente da Comissão Permanente de Sindicância da Procuradoria-Geral do Município (PGM), José Carlos Nascimento, explicou que entender os conceitos de assédio sexual é fundamental para combater a importunação.

Assédio sexual é toda situação de constrangimento com conotação sexual, em que o assediador age de forma inconveniente, obsessiva ou abusiva não desejada pela pessoa assediada. Não é preciso que haja contato físico, e o assédio pode ser caracterizado apenas por ações verbais e não verbais, como comentários e olhares.

As principais vítimas de assédio sexual são mulheres, mas todos podem sofrer com situações de assédio. As vítimas lidam com consequências graves na vida pessoal e profissional, como depressão, queda de produtividade, sentimento de culpa e estresse.

 

 

Em alta