Segunda-feira é dia de conversar com os servidores que participam ou pretendem participar da Fundação de Previdência Complementar do Município de Curitiba (CuritibaPrev – Aprev do Servidor). A analista de previdência Ana Paula Bregolato recebe os que agendaram seu atendimento individualizado pela Agenda online.
“Muitas pessoas chegam aqui com informações distorcidas e é normal, porque o tema da previdência complementar é relativamente novo para os servidores municipais, embora seja antigo no nosso país. Muitas empresas já ofereciam essa opção bem antes da Reforma de 2019, quando a oferta de previdência complementar passou a ser obrigatória às prefeituras”, explica Bregolato.
A professora de Educação Infantil Maria Alessandra dos Santos, de 41 anos, marcou o atendimento para cancelar a previdência complementar, mas desistiu depois de ouvir as explicações. “Ter vindo pessoalmente ajudou bastante. A gente pensa que a aposentadoria está longe, mas o tempo passa rápido. É importante a gente conhecer”, declarou ela, que pode ver seu extrato de contribuições desde que ingressou no quadro, em maio de 2024. Alessandra leciona no Centro Municipal de Educação Infantil Ioko Margareth Hara, no Uberaba.
Desde 26 de setembro de 2017, aqueles que tomam posse como servidores estatutários são automaticamente inscritos na previdência complementar. O benefício para os novos servidores é que a Prefeitura de Curitiba patrocina a previdência, ou seja, os servidores têm o desconto de 3% do que ganham, mas o Município deposita outros 3% numa conta vinculada ao CPF do servidor, ou seja, o dinheiro pertence ao servidor.
Confira o extrato
“Muita gente só olha para o contracheque, onde está o desconto da previdência complementar, mas ignora o investimento que está fazendo, que aparece no extrato da CuritibaPrev. Ali é possível conferir quanto o servidor depositou, quanto a Prefeitura também depositou e o saldo. É essencial acompanhar o extrato da previdência para perceber os resultados e a vantagem desse benefício”, afirma Ana Paula.
A profissional do magistério Simone Hermes Ramos, de 45 anos, esteve na CuritibaPrev com a filha, Isabela Ramos, de 15 anos, também nesta segunda-feira (3/2), para entender melhor a previdência complementar que ela tem desde 2024, quando começou a trabalhar na Prefeitura de Curitiba.
“Muitas informações que ouvi aqui eu não sabia e creio que muitos servidores também não sabem. Eu desconhecia, por exemplo, que tinha uma parte que a Prefeitura paga”, disse Simone, que é servidora da Escola Professora Maria de Lourdes Lamas Pegoraro, no Cajuru.
De acordo com a analista Paula Bregolato, ao cancelar, o servidor renuncia a um direito que ele tem e que está previsto na legislação.
“Enquanto estiver na ativa, a Prefeitura tem a obrigação de colocar os mesmos 3% que o servidor paga para ter a previdência complementar”, completa, referindo-se ao CuritibaPrev Plan 1.