A Prefeitura de Curitiba está mudando procedimentos do Sistema Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC), que atende pelo telefone 156, para garantir ao usuário mais segurança e controle de suas consultas. Todas as consultas de informação feitas por meio do sistema passaram a originar um número de protocolo específico.
“Dois terços dos atendimentos telefônicos são de consultas de informações. O cidadão demonstra interesse e maior confiança quando dispõe de um número de protocolo, especialmente no atendimento telefônico”, explica Adolfo José Macarini Filho, da equipe gestora do SIAC/156, da Secretaria do Governo Municipal.
O número de protocolo será informado ao cidadão ao final do atendimento e também serve como uma garantia a mais de que o registro foi contabilizado corretamente no sistema 156, facilitando inclusive a localização eventual de alguma gravação de atendimento a partir das informações contidas no protocolo desta consulta.
Já os usuários que preferirem, poderão continuar a fazer sua solicitação ou consulta online, pelo site da Prefeitura de Curitiba – www.curitiba.pr.gov.br , no ícone Fale com a Prefeitura, localizado na parte superior, à esquerda da página.
Sigilo
Também faz parte do processo de modernização da Central 156, a preservação da identidade de usuários que preferirem fazer reclamações ou denúncias categorizadas como sigilosas. Este serviço está ativo desde fevereiro deste ano. Ao ligar para o telefone 156, a pessoa solicita que a denúncia seja classificada dessa forma. Essa é uma prerrogativa prevista na Constituição Brasileira e um direito do cidadão.
Qualquer pessoa que ligar para o telefone 156 poderá escolher, no menu principal, a preservação da identidade. "Isso não significa que estaremos aceitando, por enquanto, denúncias anônimas", explicou Macarini. "O telefone 156 continuará solicitando o nome da pessoa e o número de documento de identidade, ficando estes dados restritos apenas ao sistema da central", disse.
O sigilo beneficia pessoas que queiram fazer denúncias de atividades irregulares que funcionam próximas a residência ou trabalho. "Uma senhora ligou denunciando um depósito de venda de botijão de gás clandestino. Quando a fiscalização chegou ao local, o proprietário do estabelecimento viu, pela ficha, o nome da denunciante e a identificou como vizinha. Houve brigas e muita confusão", contou. "Queremos evitar esse tipo de confronto, oferecendo aos contribuintes a possibilidade de preservar a identidade, deixando estes dados apenas no sistema da Prefeitura", disse Macarini.