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Diversidade sexual

Seminário apresenta protocolo de atendimento LGBTI+ para servidores da Prefeitura de Curitiba

2º Seminário Municipal LGBTQIA+ Salão de Atos do Parque Barigui. Curitiba, 05/12/2024. Foto: Levy Ferreira/SMCS

Os servidores participantes do “Seminário Diversidade Sexual e a Importância da Atuação em Rede” conheceram, nesta quinta-feira (5/12), as linhas gerais do protocolo de atendimento à população LGBTI+. O documento foi desenvolvido pela Assessoria de Políticas para Diversidade Sexual (ADS) em parceria com a Fundação de Ação Social (FAS) e as Secretarias de Defesa Social e Trânsito, Educação e Saúde para orientar o atendimento de vítimas de violência e violação de direitos por todos os servidores municipais.

“Esse trabalho é uma complementação do protocolo já existente e, até então, voltado para crianças, adolescentes, mulheres e idosos em situação de vulnerabilidade para a violência. Significa dar condições aos servidores de efetivamente ajudarem e, além disso, melhorarem a notificação de situações de violência e violação de direitos contra a população LGBTI+”, explicou o assessor da ADS, Fernando Ruthes, que apresentou o documento.

Cidadania LGBTI+

O protocolo será adotado tão logo os servidores tenham sido treinados. O primeiro passo para isso foi dado durante o seminário, quando os participantes puderam ouvir e fazer perguntas para a psicóloga, professora universitária e ativista LGBTI+ Grazielle Tagliamento. Durante toda a parte da manhã, ela falou sobre conceitos básicos de respeito e convivência com todas as manifestações da sexualidade humana e combate ao preconceito.

Os conteúdos abordados agradaram aos servidores, que já puderam travar contato com eles em atividades anteriores - como seminários, formações abertas aos servidores da Prefeitura e, no caso de quem atua na Defesa Social, em formações específicas.

Serviço humanizado

“Isso é muito especial para nós, que trabalhamos na rua e precisamos abordar de forma respeitosa também pessoas LGBTI+. Por isso, participamos de todas as oportunidades de aprendizado que nos oferecem”, avaliou a guarda municipal Suelen.

Há cinco anos, ela é colega de farda do marido, Rogê, na corporação desde 2006. “Precisamos estar em dia com essas informações para fazermos tecnicamente bem o nosso trabalho e fazermos com que as pessoas que precisamos abordar, seja em que condição for, se sintam respeitadas. Entre elas está quem é LGBTI+”, completou o guarda municipal.

À tarde, divididos em grupos, os servidores participaram de oficinas para aplicação dos conteúdos previstos no protocolo.  

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