A Secretaria Municipal da Educação concluiu a tabulação dos dados da 1ª fase da Jornada de Resolução de Problemas de Matemática, que envolveu mais de 73 mil estudantes do 2º ao 9º ano de escolas da rede municipal de ensino, no mês de junho. Participarão da 2ª fase, em agosto, 2.529 estudantes, sendo um representante de cada uma das turmas das 181 escolas municipais participantes.
Quem participa da 2ª fase da Jornada de Matemática recebe, no fim do ano, a certificação individual, o que é motivo de orgulho para os estudantes, suas famílias e as escolas onde estudam. Esta é 11ª edição da Jornada.
“Trabalhamos com a resolução de problemas, o que é essencial para o ensino deste componente curricular nos dias de hoje. Este é o caminho para a aprendizagem de Matemática”, afirma a professora Justina Maccarini, coordenadora da área na rede municipal de ensino. Ela lembra que tanto o Currículo de Curitiba quanto a Base Nacional Comum Curricular estabelecem a resolução de problemas como metodologia norteadora do trabalho pedagógico, como estratégia para a aprendizagem.
Desafios
Justina destaca que a Jornada de Matemática não é uma competição. “Queremos que a resolução de problemas seja algo natural para as nossas crianças e adolescentes. Que elas estejam prontas para encarar este tipo de desafio. Desta forma, teremos estudantes cada vez mais bem preparados, durante o ensino fundamental”, declara a professora, que atua no ensino da Matemática há 35 anos.
Justina acrescenta que a tendência teórico-metodológica das pesquisas já indica há alguns anos que a resolução de problemas é uma das melhores formas para que os estudantes aprendam conceitos matemáticos. “Não falamos mais em repetição pela simples repetição. O jeito de aprender é diferente. O olhar no ensino da Matemática mudou. É preciso atribuir significado. A criança aprende a resolver problemas e elaborar problemas”, analisa Justina ao comentar que é comum que os pais percebam diferenças entre o jeito que eles aprenderam e a forma como as crianças aprendem hoje.
Tantas mudanças exigem preparo dos professores. Por isso, a Secretaria da Educação tem investido em formações para a resolução de problemas ao longo do ano.
Segunda fase
Na 2ª fase da Jornada de Matemática, no dia 26 de agosto, os estudantes de cada ano (2.º ao 9.º) terão 10 desafios para resolverem. As problematizações são abertas, envolvendo diferentes tipos de problemas: convencional, com mais de uma resposta, sem resposta, de lógica, lúdicos, ou seja, problemas que envolvem diferentes tipos de raciocínios, de acordo com a ano de escolarização em que os estudantes se encontram. Nas problematizações abertas os estudantes precisam registrar as estratégias que utilizaram para chegar ao resultado, justificando os caminhos utilizados por eles.
A jornada é feita desde 2006, mas foi interrompida em 2016 e retomada pela gestão atual por ser uma forma de incentivo ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias nesta área. A participação das escolas na 1ª fase foi voluntária; cada escola se inscreveu, por meio de uma ficha de inscrição enviada pela Secretaria da Educação.
Os estudantes que participarão da 2ª fase estarão reunidos numa escola-polo em cada uma das dez regionais de Curitiba. As provas serão aplicadas e corrigidas pela equipe de Matemática e a dos núcleos regionais.
Escolas-polo da 2ª fase da Jornada de Matemática
Bairro Novo – Escola Municipal Madre Teresa de Calcutá
Boa Vista – Escola Municipal Eny Caldeira
Boqueirão – Escola Municipal Nossa Senhora do Carmo
Cajuru – Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Lamas Pegoraro
CIC – Escola Municipal do CAIC Cândido Portinari
Matriz – Escola Municipal Dom Manuel da Silveira D’Elboux
Pinheirinho – Escola Municipal CEI Jornalista Cláudio Abramo
Portão – Escola Municipal Presidente Pedrosa
Santa Felicidade – Escola Municipal dos Vinhedos
Tatuquara – Escola Municipal Professora Maria Ienkot Zeglin