O vice-prefeito Eduardo Pimentel inaugurou nesta quinta-feira (4/7) a nova sede do programa Saúde em Casa, no Fanny. O serviço é responsável pela atenção domiciliar em Curitiba.
A nova sede vai abrigar dez das 18 equipes do Saúde em Casa, antes instaladas nas dependências do Hospital Municipal do Idoso.
As outras equipes utilizam bases na UPA Sítio Cercado, UPA Boa Vista, UPA Cajuru, UPA CIC, UPA Campo Comprido, UPA Boqueirão, UPA Tatuquara, Hospital Evangélico Mackenzie e Hospital Universitário Cajuru.
“Este é um serviço que realiza a chamada desospitalização: abre leitos enquanto cuida dos pacientes ao lado de suas famílias”, disse Pimentel. Segundo ele, o programa oferece toda a estrutura assistencial para diferentes complexidades.
A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, ressaltou a importância estratégica do programa. "É o futuro da saúde de Curitiba, a integração com as UPAs e os hospitais", ponderou ela.
O diretor-geral da Fundação Estatal de Atenção à Saúde, Sezifredo Paz, agradeceu o apoio da Prefeitura de Curitiba ao programa.
"A nova sede fortalece a identidade do programa dentro do SUS curitibano e em uma localização estratégica", afirmou a gerente do programa Saúde em Casa, Mariana Lous.
"Hospital móvel"
O programa funciona como um "hospital móvel" que atendeu a mais de 1,4 mil pessoas em junho, com 608 novos pacientes.
Em média, as equipes fazem 5 mil visitas por mês. Mais de 80 mil pacientes foram atendidos desde que o Saúde em Casa foi criado, há 12 anos.
Estudos apontam que pacientes em tratamento domiciliar têm menor taxa de reinternação se comparados a pacientes em internamentos hospitalares, inclusive de casos complexos, como pacientes ortopédicos pós-cirúrgicos.
70% dos pacientes recebem alta e são encaminhados para a Atenção Primária, o que significa terem melhora na sua condição clínica. Hoje, 75% dos casos são encaminhados por UPAs ou hospitais do SUS.
70% dos pacientes são idosos. Desse recorte, 1/3 tem mais de 80 anos.
O programa
As equipes de especialidades foram implantadas gradualmente desde 2018: ventilação mecânica adulta, pediatria, oxigenoterapia, ortopedia, cuidados paliativos, antibioticoterapia, saúde mental e geriatria.
Hoje, são 180 profissionais de saúde, divididos em 18 Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMADs), que incluem as equipes especializadas, e quatro Equipes Multidisciplinares de Apoio (EMAPs), além de 30 motoristas.
Entre os profissionais de saúde, as equipes contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e farmacêuticos.
Presenças
A inauguração ainda contou com a presença da deputada estadual Márcia Huçulak e do diretor administrativo-financeiro da Feas, Olavo Gasparin, além de servidores e profissionais de saúde.