Nesta quarta-feira (27/9), o Memorial de Curitiba abriu as portas para o I Salão do Livro para a Infância e a Juventude, evento que promete transformar a cidade em um verdadeiro universo de criatividade e diversão. O salão é parte do I Festival da Palavra de Curitiba e busca estreitar os laços entre os jovens curitibanos e o mundo da leitura, com venda de livros, contação de histórias e sessões de autógrafos com autores locais.
Até sexta-feira (29/9), o Salão do Livro receberá a presença de estudantes das escolas municipais de Curitiba, proporcionando às crianças uma oportunidade única de mergulhar no universo da literatura. Além disso, o público geral também é bem-vindo para participar das contações de histórias que acontecem duas vezes ao dia, a partir das 14h30.
Uma das características marcantes do Salão é a escolha de livros que abordam situações cotidianas de forma lúdica e descontraída. Esses livros foram introduzidos aos alunos durante as aulas regulares, visando promover uma maior familiaridade com a leitura desde cedo.
A professora Fernanda Souza, da Escola Municipal Cândido Portinari, compartilhou sua experiência com o livro Pratos do Brasil, da autora Luciana Patrícia de Morais. "O livro traz referências culinárias para a gente e cita ditados populares relacionados à comida. Os alunos desenharam esses ditados, fizeram um álbum e mostraram para a autora depois, foi ótimo, a prática enriquece demais", disse Fernanda.
Programação
O I Festival da Palavra, que engloba o Salão do Livro, continua até domingo (1º/10) com uma série de atividades literárias que ocupam os espaços do centro histórico de Curitiba. Além das contações de histórias, o Salão sedia uma feira do livro que conta com a participação de oito editoras locais e duas editoras convidadas do Rio de Janeiro.
Victor Petkeiwircz, vendedor da editora Paulus, destacou a importância de um evento dedicado à literatura infantojuvenil para enriquecer a cultura e introduzir as crianças ao fascinante mundo das letras.
Ana Paula Almeida, da editora InVerso, também expressou sua satisfação com o festival. "Curitiba já merecia há tempos um projeto desses, sempre tem eventos, mas nunca voltado para a criança, para a palavra e que valorizasse o livro e o mercado editorial", disse.