A Rua Santo Celestino Coleto, no bairro Boa Vista, está melhor para seus moradores e para quem circula pelo local. A Prefeitura de Curitiba está requalificando 1.315 metros de pavimento, assegurando mais segurança e conforto para a população. Serviços de reciclagem, que transforma ruas com asfalto primário em vias com asfalto de boa qualidade, acontecem em dois trechos da via. Ao fazer vistoria técnica na obra, na tarde desta quarta-feira (1/2), o prefeito em exercício, Eduardo Pimentel, foi recebido pela comunidade local que se reuniu para agradecer as melhorias.
O primeiro trecho de obra, entre as ruas Leão Sallum e Joana Souza Gusso (1.065 m), já está na etapa de colocação da capa de asfalto. Já o segundo, entre as ruas Alfeneiros e Professor Omar Gonçalves da Motta (250 m), passa pela fase da reciclagem. A última estapa será a sinalização. A manutenção do pavimento atende à solicitação feita pelos moradores no Fala Cuitiba, o programa de audiencias públicas da Prefeitura.
"Aqui a obra aconteceu porque a comunidade se juntou e votou no Fala Curitiba por uma causa coletiva. A requalificação da via foi uma das mais votadas pela importância que tem para a região e a Prefeitura de Curitina, que ouve a população, que trabalha com orçamento participativo, está executando as melhorias para a segurança e a qualidade de vida dos moradores", disse Eduardo Pimentel.
Acompanharam o prefeito interino na vistoria à obra o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, a administradora da regional Boa Vista, Janaina Lopes Gehr, e o vereador Leonidas Dias.
Reciclagem
Na técnica de reciclagem usada para a manutenção do pavimento a camada de antipó danificada é removida e o pavimento ganha reforço estrutural. O asfalto antigo, então, é triturado e reaproveitado como base para a adição de concreto e massa asfáltica. Depois, são aplicadas camadas de reperfilamento e revestimento asfáltico. Geralmente a via recebe mais de uma camada de asfalto, mas é preciso um intervalo ente a primeira e a segunda camada, é a cura do asfalto. Somente depois disso a via recebe nova sinalização.
Para Sandra Guérios Vaz, presidente da Associação Mãos Amigas do Abaeté, que mora há mais de quatro décadas no bairro, o asfalto na rua é mais uma resposta eficiente da administração municipal às demandas da população. "Já conseguimos praça, ciclovia, iluminação no conjunto Abaeté e agora os asfalto novo. É muita alegria e satisfação por sermos respeitados como cidadãos participativos", declara Sandra.
Malha viária
O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destaca que as melhorias executadas na rua integram o programa de recuperação da malha viária de Curitiba, lançado em 2017, pelo prefeito Rafael Greca. “Finalizamos 2022 com 763,2 km de asfalto novo por toda a cidade, especialmente nos bairros mais distantes do Centro. Para esse ano, temos muitas ações já programadas”, diz Rodrigues.
As ações priorizaram ruas com unidades de saúde e escolas; as que servem de ligação entre bairros e estão no itinerário do transporte coletivo; e, ainda, aquelas escolhidas pela população pelo 156 e Fala Curitiba. A pavimentação e manutenção do asfalto na cidade está entre as principais solicitações da população.
Na Rua Santo Celestino Coleto, um dos solicitantes do serviço foi o morador Fernando dos Santos, de 40 anos, durante uma audiência pública realizada pela Prefeitura para ouvir as demandas da população. Ao ver o início das obras ele ficou satisfeito.
“Eu e os outros moradores da rua achamos tudo maravilhoso. Devagarinho a gente consegue ter nossos pedidos atendidos e o melhor jeito é com certeza pelas audiências entre a Prefeitura e a população”, elogia Santos.
População mais satisfeita
Para a analista ambiental Maria Luiza Gonçalves Jara, de 40 anos, as obras também trouxeram mais comodidade. Ela conta que antes os motoristas precisavam evitar os buracos e remendos da rua e acabavam invadindo a contramão.
“Agora não há mais perigo de acidentes por causa disso, é muito mais tranquilo. Eu, por exemplo, costumava evitar essa rua por causa disso e pegava um caminho mais longo para levar meus filhos para a pré-escola. Agora não preciso mais”, explica Maria Luiza.
Quem também costumava desviar da rua é o analista administrativo Leonardo Nardelli Hundsdorfer, de 26 anos, e sua mãe, a aposentada Marly Lourdes, de 65 anos. A família mora no final da Rua Santo Celestino.
“Essa é uma das principais vias de ligação com o São Lourenço, por exemplo. Então essa melhoria é realmente ótima”, elogia Hundsdorfer.
Segundo o empresário Marcelo Maceno, de 42 anos, o número de carros circulando pela região aumentou depois da obra, beneficiando o comércio local. Sua empresa de comunicação visual está há quatro anos na rua e ele espera que a nova infraestrutura dê visibilidade para que o negócio cresça. “Mais pessoas passando significa mais clientes”, afirma Maceno.