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Exemplo curitibano

Ricardo Salles conhece soluções da cidade para resíduos sólidos

Prefeito Rafael Greca, visita à fábrica da Votorantim Cimentos, com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o secretário estadual do Meio Ambiente, Marcio Nunes. Rio Branco do Sul, 30/04/2019 Foto:Cesar Brustolin/SMCS

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acompanhou o prefeito Rafael Greca em uma visita à fábrica da Votorantim Cimentos, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã desta terça-feira (30/4). Lá acontecem os testes para que o município passe a destinar o resíduo inservível restante da reciclagem no coprocessamento nos fornos para produção de cimento.

Além de ser menos poluente que o agente energético usado atualmente - o coque de petróleo - o CDR (Combustível Derivado de Resíduo) é uma das opções da capital paranaense reduzir o uso do aterro sanitário. De acordo com Greca, a medida já é utilizada em países como a Suécia, Dinamarca, Alemanha e Holanda.

“Nós ganhamos um presente com a possibilidade definitiva de correção ambiental com uso dos combustível de derivados de resíduos inservíveis”, disse o prefeito.

A visita contou com a participação do conselheiro da Votorantim, Fábio Ermírio de Moraes; do secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur; da secretária do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias; do prefeito de Rio Branco do Sul, Gibran Johnsson, e do prefeito de Itaperuçu, Helio Guimarães. Além de representantes das associações de recicladores.

Renda e economia

O beneficiamento e uso do CDR vai se tornar também mais uma alternativa de renda aos cooperados das 40 associações que fazem parte do Ecocidadão, da Prefeitura, que hoje separam e vendem a fração seca do resíduo coletado porta a porta pelo programa Lixo Que Não É Lixo.

“Essa sobra ainda vai para o aterro sanitário, onerando Curitiba e os demais municípios da Região Metropolitana que encaminham seus resíduos para Fazenda Rio Grande”, explicou o prefeito. “Com esse projeto, esperamos em 25 ou 30 anos reduzir o aterro da Grande Curitiba”, completou.

Outra vantagem apontada por Greca é a economia, uma vez que o coque é uma matéria-prima importada em dólar ou euro. 

Mais soluções

Dentro das ações de lançamento do programa Lixão Zero, do governo federal, a Prefeitura reuniu uma série de iniciativas ligadas à gestão de resíduos sólidos em uma feira na Boca Maldita.

Um caminhão do Câmbio Verde, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, esteve à disposição da população para a troca de recicláveis por hortifrútis. Associações do programa Ecocidadão, de separação de materiais recicláveis, fizeram campanha para o descarte correto de resíduos.

Também foram apresentados o ônibus Ecoexpresso, de Educação Ambiental da Sanepar, e a campanha de logística reversa para entrega de diversos tipos de materiais.