Uma força-tarefa integrada entre Governo do Estado e Prefeitura de Curitiba está intensificando as fiscalizações em locais de aglomeração na cidade e no comércio de todos os bairros. A medida é focada especificamente no cumprimento dos protocolos de prevenção ao novo coronavírus, como distanciamento social e uso de máscara e outras regras sanitárias.
As ações são diárias e regionalizadas, com duas frentes. Aifus-covid (Ações de Fiscalização Integradas) com Policia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Urbanismo, são direcionadas a bares e casas noturnas, em locais com histórico de aglomerações, notadamente bares e regiões que concentram grande número desses estabelecimentos.
A outra parte é entre Vigilância Sanitária e Guarda Municipal, voltada para o comércio: restaurantes, lanchonetes, shoppings, galerias, farmácias, supermercados e lojas, principalmente as de departamento.
“Passamos do ponto das orientações e o momento é de autuação direta e embargos para quem não estiver controlando suas atividades”, diz Rosana Zappe, diretora do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba
Desde do início do combate ao novo coronavírus as equipes da Prefeitura já atuaram em 35.495 ações de inspeção ou fiscalização.
Nas duas frentes da força-tarefa, o objetivo é certificar que todos os estabelecimentos cumpram as regras estabelecidas pela Resolução 001. Com a publicação do decreto 1600 nesta sexta-feira (27/11), a fiscalização também vai atuar no cumprimento da regra que determina o fechamento de bares, casas noturnas e atividades correlatas.
Distanciamento adequado
Pela parte da Vigilância Sanitária, as ações estão sendo feitas principalmente em estabelecimentos reincidentes, como comércios diversos, restaurantes, lanchonetes, entre outros.
O objetivo é que todos cumpram requisitos como controle de fluxo de pessoas, espaçamento entre mesas e cadeiras, ocupação máxima do espaço, obrigatoriedade de uso de máscara, oferta de álcool em gel etc.
Os locais que já foram alvo de fiscalização – e receberam orientação para o devido cumprimento das regras – passam a ser penalizados. As punições variam desde multas, que podem chegar a cerca de R$ 8 mil, até interdição e cassação de alvará.
Denúncias podem ser feitas pela Central 156 (telefone, site e app).