O Quadrilátero Acadêmico de Pesquisa e Inovação - formado pelas Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Positivo – pode ser ampliado com mais instituições de ensino superior da cidade, fortalecendo Vale do Pinhão de Curitiba.
A sugestão foi feita durante a 50ª reunião do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Curitiba (CMCTI - órgão responsável por orientar propostas e estratégias relacionadas ao ecossistema de inovação curitibano) na tarde da segunda-feira (25/3) passada.
“Vejo com muito bons olhos essa proposta do Quadrilátero, que só reforça o poder da integração entre os que atuam em prol da ciência, inovação e desenvolvimento socioeconômico de Curitiba. A cidade tem mais de 50 instituições de Ensino Superior, com muitos docentes, acadêmicos e pesquisadores ávidos por ampliar suas conexões e trocar conhecimentos”, destacou o presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e secretário extraordinário de Inteligência Artificial, Dario Paixão.
A participação das quatro universidades na reunião do CMCTI teve o objetivo de promover a reaproximação do grupo para novos acordos e parcerias no braço acadêmico do ecossistema de inovação curitibano, o Vale do Pinhão, explicou a presidente do Conselho e gerente do Setor Socioeconômico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Márcia Krama.
Criado em 2016, o Quadrilátero teve papel fundamental nas discussões que resultaram na criação da Lei de Inovação de Curitiba, sancionada pelo prefeito Rafael Greca em 2018. Também inspirou várias iniciativas que tornaram a cidade destaque no tema Inovação.
No primeiro ano da segunda gestão do prefeito Rafael Greca, em 2017, o Quadrilátero - ao lado da Agência Curitiba, Ippuc, Secretaria Municipal de Finanças, Fiep, Sebrae-PR, ACP, Fecomércio, com a coordenação da Agência Curitiba de Desenvolvimento - desenvolveram, durante nove meses, as propostas que resultaram na Lei Municipal 15.324/2018, que criou o CMCTI e incentiva a inovação na capital paranaense.
Mais representantes
Durante o encontro, os reitores Roberto di Benedetto (Universidade Positivo), Irmão Rogério Renato Matteucci (PUCPR), Marcos Flávio Schiefler Filho (UTFPR) e a vice-reitora da UFPR, Graciela Bólson de Muniz, destacaram a importância de convidar as demais instituições de ensino superior para participarem do grupo.
“Foi emocionante receber aqueles que iniciaram esse trabalho que frutificou em diversos projetos de inovação em Curitiba. Contar com o envolvimento de todos nos dá incentivo e a certeza de que estamos no caminho certo,” comemora a presidente do CMCTI, Márcia Krama.
Curitiba forma, anualmente, uma média de 21,3 mil acadêmicos em 720 cursos de 55 instituições de ensino superior da cidade. A entrada de mais representantes acadêmicos no Quadrilátero possibilita novas parcerias de intercâmbios de estudantes entre as intuições e seus laboratórios de pesquisa.
Também seria uma oportunidade de criar um inventário integrado dos serviços sociais prestados à comunidade e ampliar a oferta de projetos na área cultural. Ao Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Curitiba caberia organizar a agenda para dar seguimento às propostas.
Participaram da reunião o Reitor Emérito da PUCPR, Waldemiro Gremski, o ex-Reitor da UFPR Zaki Akel Sobrinho, a vice-reitora da UTFPR, Vanessa Rassoto, e membros das entidades que formam o Conselho.
O Conselho
O CMCTI é formado por 12 membros com representantes do poder público, de universidades e do setor produtivo. Além de UFPR, UTFPR, PUCPR e Universidade Positivo, o conselho tem representantes do setor produtivo empresarial (Sebrae, Fiep, Fecomércio e ACP) e do poder público (Câmara Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e o Ippuc).