A partir desta quarta-feira (3/1), a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba está oferecendo, em 104 pontos de vacinação da capital paranaense, a vacina da covid-19, seguindo a nova estratégia estipulada pelo Ministério da Saúde (MS) para 2024.
Segundo a nova diretriz, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (mães que tiveram filho há até 45 dias) e imunocomprometidos terão direito a uma dose semestral de reforço. A dose anticovid passa a ser anual para trabalhadores da saúde; pessoas em situação de rua; moradores e funcionários de instituições de longa permanência, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente que tenham cinco anos ou mais; entre outros. Veja a lista completa abaixo.
Para receber a dose de reforço, segundo a nova nota técnica do MS, além de se encaixar em um dos grupos prioritários, será preciso observar o intervalo de seis meses desde a aplicação da última dose da vacina anticovid. A dose anual, porém, não estará condicionada à existência de esquema prévio de vacinação do paciente. De acordo com o determinado pelo Ministério da Saúde, ainda, o reforço será feito com a vacina que estiver disponível no momento para a aplicação, respeitando o recomendado da bula do imunizante.
“Entramos agora numa nova fase da vacinação contra a covid-19, em que grupos prioritários, considerados mais vulneráveis, precisam receber um reforço semestral ou anual”, comentou a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.
A secretária reforça o alerta de que a vacina é a melhor estratégia para prevenir doenças e que só atingimos o atual estágio de redução de casos de covid em razão da vacinação.
“A imunização é uma estratégia coletiva e a vacina anticovid não garante imunidade permanente, por isso é preciso que os mais vulneráveis à doença tenham as doses de reforço recomendadas”, explicou.
Em Curitiba, a vacina anticovid será oferecida em 104 pontos de vacinação. Os endereços e horários de funcionamento podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.
Esquema primário
As pessoas que não pertencem aos grupos prioritários e que não completaram o esquema vacinal primário com duas doses ainda podem buscar uma Unidade de Saúde para se vacinar, segundo a recomendação do Ministério da Saúde.
Crianças
Além do público prioritário que passa a receber uma dose de reforço semestral ou anual da vacina anticovid, as crianças também estão contempladas na nova política do Ministério da Saúde, uma vez que a vacinação anticovid foi incluída no Calendário Básico de Vacinação Infantil.
Isso significa que crianças de seis meses a menores de cinco anos deverão iniciar ou completar o esquema de vacinação anticovid – não está prevista, porém, dose de reforço anual para este público.
O esquema básico de vacinação para esta faixa etária consiste atualmente em três doses da vacina anticovid, com o intervalo de 28 dias entre a primeira e segunda dose e o intervalo de 56 dias entre a segunda e a terceira dose.
Público prioritário para dose de reforço semestral da vacina anticovid
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Gestantes e puérperas (mães que tiveram filho há até 45 dias)
- Imunocomprometidos com cinco anos ou mais
Público prioritário para dose de reforço anual da vacina anticovid
- Trabalhadores da saúde
- Pessoas em situação de rua
- Pessoas com comorbidades com cinco anos ou mais
- Pessoas com deficiência permanente com cinco anos ou mais
- Indígenas, ribeirinhos, quilombolas com cinco anos ou mais
- Moradores e funcionários de instituições de longa permanência
- Pessoas privadas de liberdade, jovens cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privados de liberdade
Calendário Básico Infantil
- Crianças de 6 meses a menores de cinco anos devem iniciar ou completar o esquema básico que consiste em três doses da vacina anticovid com o intervalo de 28 dias entre a primeira e segunda dose e o intervalo de 56 dias entre a segunda e a terceira dose. O esquema deve ser iniciado aos 6 meses de vida.
Orientações
Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem a ausência de sintomas.