O segundo e último evento do programa anual Saúde do Homem, realizado nesta quarta-feira (30/11), no auditório da Rua da Cidadania do Cajuru, teve a aprovação dos servidores que participaram.
Organizado pelo Departamento de Saúde Ocupacional da Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap), a edição deste ano teve palestras sobre saúde mental e qualidade de vida em duas datas. Ao todo, cerca de 90 servidores participaram.
O primeiro evento, no dia 23/11, foi realizado na Regional Santa Felicidade. Os servidores puderam escolher entre as duas regionais, independentemente de onde trabalham. Nos dois anos anteriores, o Saúde do Homem não foi promovido devido à pandemia.
Passo a passo
Servidor há 14 anos, Daniel Zanetti, que trabalha no Espaço Cidadão da Regional Cajuru, gostou do que ouviu. “Aprendi muito hoje, especialmente que a mudança está nos pequenos passos. Prometi a mim mesmo que não vou mais pegar os elevadores e vou mudar a minha forma de viver”, disse ele.
Aos 61 anos, ele vê o exemplo do pai, de 89 anos, que após uma vida de bons hábitos hoje é “pura independência”. Daniel personifica o que foi dito por André Snége, professor de educação física de adultos e idosos da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude.
“Toda mudança de comportamento é difícil, mas quando você dá o primeiro passo dessa mudança é uma construção diária que trará a qualidade de vida”, analisa.
As palestras do programa também foram ouvidas por mulheres. Jaqueline de Leão, enfermeira da Unidade de Saúde Trindade e servidora há mais de 20 anos, conta a sua experiência com o evento. “Venho há vários anos, mas nunca tinha visto tantos homens engajados no assunto”.
Ela afirma que a principal dificuldade do seu trabalho é tirar os preconceitos dos homens quanto às doenças. Segundo a enfermeira, a palestra de saúde mental e de prevenção ao câncer de próstata, do médico da família da equipe do Instituto Curitiba de Saúde (ICS) e professor, Homero Luis de Aquino Palma, conseguiu conscientizar os presentes quanto à necessidade de superar os preconceitos que muitos homens têm.
Ademilson Becker, servidor da Regional Cajuru, conta a realidade de quem vive isso na prática. “São coisas que você ouve no dia a dia, mas não dá muita atenção, porque tem aquela ideia de ser forte sempre, a gente precisa desfazer esses tabus”.