Ao assegurar moradia digna para famílias que são reassentadas de locais de risco social, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) tem proporcionado proteção contra as adversidades climáticas, especialmente durante o inverno rigoroso da cidade. As residências de alvenaria garantem abrigo e conforto térmico diante das baixas temperaturas.
A diarista Sara Mariano, 24 anos, está passando o primeiro inverno em seu novo sobrado, no Moradias Arroio, no CIC. Reassentada pela Cohab em fevereiro deste ano, a jovem vivia em uma moradia precária e irregular na Vila Leão, no bairro Novo Mundo.
Ao lado da filha Hyhanna, de dois anos, as noites frias do inverno curitibano de 2023 são bem diferentes da situação que era enfrentada em seu antigo lar. A frágil casa de madeira não garantia proteção contra o frio intenso, conforme relembra Sara.
“Era muito sofrido, entrava bastante vento porque a casa era cheia de frestas. Passamos invernos bem difíceis lá. O jeito era improvisar e a gente colocava panos nas frestas para tentar tampar e impedir que entrasse tanta friagem”, conta.
Conforto térmico
No sobrado novo, Sara e sua filha experimentaram uma mudança significativa na qualidade de vida. A moradia oferece para a família uma proteção eficiente e maior conforto térmico diante do clima gelado - característico do inverno em Curitiba.
“Aqui é muito melhor, nem tem como comparar. É só fechar a porta e as janelas que fica bem quentinho. Importante até para a saúde da minha pequena, já que nessa idade eles pegam muito resfriado”, ressalta Sara.
O presidente da Cohab, José Lupion Neto, reforça o papel do programa habitacional do município no cuidado com as famílias curitibanas.
“Temos o compromisso de buscar maior segurança e bem-estar para os moradores atendidos, em especial durante as estações mais frias do ano. E por determinação do prefeito Rafael Greca, sempre priorizamos a titularidade dos contratos em nome das mulheres”, salienta Lupion.