O prefeito Rafael Greca acompanhou na manhã desta quarta-feira (27/9) a instalação da estátua do filósofo chinês Confúcio (551 - 479 a.C) no Largo da China, no Centro Cívico. O trânsito nas ruas Marechal Hermes e Deputado Mário de Barros ficou parcialmente interrompido para a colocação da escultura no pedestal, localizado no centro da rotatória.
A retirada do monumento do contêiner e transferência para a base de concreto foi feita com guindaste, sob a orientação de engenheiros e técnicos das secretarias municipais de Obras Públicas e do Meio Ambiente, das Fundação Cultural de Curitiba, do Ippuc e da empresa responsável pelo transporte.
A escultura, de autoria do artista Wu Weishan, foi doada pelo governo chinês para a cidade e é também um legado da Bienal de Curitiba, que tem a China como país homenageado. Todo o processo de transferência da peça, saindo do país de origem até a chegada a Curitiba durou aproximadamente 60 dias. O monumento e o Largo da China serão inaugurados no próximo sábado (30/9), às 12h, com a presença de autoridades brasileiras e chinesas.
“É comoventemente linda”, disse Greca ao ver a obra em bronze de 3 metros de altura e 1,5 tonelada. “O sorriso compassivo e harmonioso de Confúcio agora já brilha sob a luz dos pinhais”, afirmou, ao lado do diretor da Bienal, Luiz Ernesto Pereira, e dos secretários municipais de Obras Públicas, Eduardo Pimentel, e da Comunicação Social, Marcelo Cattani, também presidente da Fundação Cultural.
Greca destacou que a chegada do presente à cidade representa a consolidação da bienal de arte como um processo cultural que não acaba mais. “Ficamos agradecidos ao povo e ao governo chinês por essa maravilha e saudamos a presença dessa escultura como um elo entre Curitiba e a China, que é o nosso grande mercado consumidor. Queremos consolidar essa amizade”, ressaltou.
De acordo com o diretor da Bienal, Luiz Ernesto Pereira, a doação da obra, que seria exposta temporariamente e voltaria para a China ao término do evento, foi um agradecimento à iniciativa da Prefeitura de Curitiba de destinar um lugar tão nobre, entre o Palácio Iguaçu e o Museu Oscar Niemeyer, para homenagear aquele país. “A Bienal só existe com essa dimensão porque é resultado de um esforço gigantesco de muitas instituições”, afirmou.
A colocação da estátua no espaço público precisou do apoio técnico do escultor Elvo Benito Damo, coordenador do Ateliê de Escultura da Fundação Cultural de Curitiba, que manteve contato com o autor para conhecer o sistema de encaixe e fixação da escultura na base de concreto. Segundo Elvo, tudo saiu como previsto. O artista Li Ji Fei, assistente de Wu Weishan, veio da China e também monitorou a chegada e a instalação do monumento.