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Garantia de boa alimentação

Prefeitura mantém armazéns abertos e reforça cuidados na circulação de clientes

Prefeitura mantém armazéns abertos e reforça cuidados na circulação de clientes. Curitiba, 18/03/2020. Foto: Luiz Costa/SMCS

 

A Prefeitura de Curitiba vai manter abertos todos os equipamentos da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) para garantir comida saudável aos curitibanos. A medida envolve os 34 Armazéns da Família, as 89 feiras, os cinco Restaurantes Populares, os 14 Sacolões da Família, o Mercado Municipal de Curitiba e o Mercado Regional Cajuru, além das 86 hortas urbanas. Por estes locais passam mais de 500 mil pessoas por mês.

“Por determinação do prefeito Rafael Greca, vamos garantir que os moradores da cidade continuem a ter acesso à comida saudável, fundamental para elevar a imunidade, garantir uma boa saúde e indispensável para nos proteger do coronavírus”, disse o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.

Para garantir o funcionamento de todos os estabelecimentos foram reforçadas as informações sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos entre os 388 feirantes, 187 de permissionários do Mercado Municipal, 42 permissionários do Mercado Regional, 112 funcionários dos Restaurantes Populares, 500 funcionários dos Armazéns da Família e 14 permissionários dos Sacolões da Família. Atualmente, em todos os estabelecimentos da secretaria já é usual a prática de lavagem de mão e uso de álcool gel 70%.

Gusi explicou que também foram encaminhados material orientativo sobre como evitar o coronavírus para todos os estabelecimentos – Restaurantes Populares, Armazéns da Família, Sacolões da Família e os mercados Municipal de Curitiba e o Regional Cajuru – e para as feiras. A intenção é que os permissionários, prestadores de serviços e servidores ajudem a entregar folderes explicativos e também informação para os usuários dos equipamentos da secretaria.

Estocagem

O secretário de Segurança Alimentar afirmou que não há necessidade de "correr" aos Armazéns da Família para estocar alimentos. Gusi garantiu que há estoques suficientes para suprir períodos de quarentena, mantendo o preço até 30% menor que nos mercados convencionais.

“Estocar é prejudicial para todos. Ao comprar além do necessário, a pessoa deixa outras famílias sem o alimento, ajuda a aumentar a inflação e prejudica a qualidade da alimentação das outras famílias, deixando-as vulneráveis ao coronavírus”, advertiu Gusi

Para evitar que os idosos se exponham aos vírus, está autorizada a compra por acompanhantes cadastrados no programa Armazém da Família. Atualmente, 95% dos idosos têm uma pessoa indicada no cadastro. Isso permitirá que os mais jovens possam levar os alimentos para as pessoas de maior idade. 

Gusi reforçou que os clientes devem evitar formar filas para entrar nos Armazéns da Família, pois há risco de contaminação em aglomerações de pessoas. O ideal é procurar horários de menor movimento.

O secretário disse que a oferta de produtos nas feiras, nos sacolões e nos dois mercados continuarão constantes, garantindo alimento saudável para os curitibanos. O importante é seguir as recomendações de segurança contra o coronavírus e também cuidar da limpeza dos alimentos, antes de consumirem casa.

 

Perguntas e respostas sobre o funcionamento dos equipamentos

A crise do coronavírus vai alterar o atendimento nos equipamentos da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional?
Não. Todos os equipamentos permanecerão abertos, com atendimento normal nos 34 Armazéns da Família, 89 Feiras-Livres, 5 Restaurantes Populares, 14 Sacolões da Família, Mercado Municipal de Curitiba e Mercado Regional Cajuru, além das 86 hortas urbanas.

A SMSAN entende que é preciso continuar fornecendo comida saudável para a população, para melhorar a qualidade de vida dos moradores de Curitiba. Serão garantidos o abastecimento dos Armazéns da Família (com preço até 30% inferior do mercado privado), a continuidade do atendimento nos Restaurantes Populares e a oferta de hortifrutigranjeiros nos sacolões e feiras. E reforçada também a agricultura urbana, por meio das hortas. 

A SMSAN está tomando medidas para controlar a propagação do vírus?
Sim. Antes mesmo da crise do coronavírus, todos que trabalham com alimentos (funcionários, prestadores de serviço e permissionários dos equipamentos) fizeram o curso de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos.

Entre essas pessoas é usual a prática da lavagem de mão e do uso do álcool em gel 70%. Com a crise, essas recomendações foram reforçadas. Todos os envolvidos também estão recebendo material informativo e orientativo sobre como se proteger do vírus. 

Que informações terão os permissionários e funcionários para orientar a população?
Ao longo das próximas duas semanas, cartazes e folderes serão entregues para os 388 feirantes, 187 de permissionários do Mercado Municipal, 42 permissionários do Mercado Regional, 112 funcionários dos Restaurantes Populares, 500 funcionários dos Armazéns da Família e 14 permissionários dos Sacolões da Família. Nesses materiais há informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) sobre cuidados de higiene e como evitar a propagação do vírus.

A meta é que essa informação chegue para mais de 500 mil pessoas atendias pelos programas do Armazém da Família, Sacolão da Família, nas feiras, no Mercado Municipal, no Mercado Regional do Cajuru, nos Restaurantes Populares e nas hortas urbanas.

Quais os cuidados foram tomados nas feiras-livres, gastronômicas, orgânicas, noturnas e das cooperativas e nos Sacolões da Família?
Todos os 388 feirantes foram orientados a dispor álcool gel 70% e a reforçarem a prática de lavagem de mão. Em local visível, haverá o material informativo sobre como se prevenir. 

Que medidas o usuário precisa adotar quando for uma feira, armazém ou sacolão?
É importante lavar as mãos antes de pegar os produtos e é aconselhável também ter tubo de álcool gel 70%, caso precise usar durante às compras. Vale destacar que é preciso higienizar as frutas, verduras e outros produtos vendidos na feira, antes de consumir em casa. 

Que medidas serão tomadas nos Armazéns da Família?
As medidas são similares às das feiras, com disposição de alcool gel 70%, cuidados na higienização de quem atende e informação visível sobre o tema. Também estão sendo orientadas as pessoas a irem ao Armazém em horários com menor movimento, para evitar aglomerações de pessoas, conforme estabelece o decreto estadual sobre o coronavírus.

Há a possibilidade de desabastecimento de alguns produtos nos Armazéns?
Não. Evite a correria ao mercado e a estocagem de alimentos. A Prefeitura trabalha para garantir o fornecimento contínuo das 270 mil famílias, mantendo o preço até 30% menor que o setor privado.

Mas não é melhor estocar para se prevenir?

A estocagem é prejudicial e é uma atitude egoísta, pois reduz a oferta para as demais pessoas. Outro efeito negativo dessa atitude é a elevação de preços no mercado e aumento da inflação.

Não estoque produtos, seja solidário! Se todos comprarem normalmente, será possível manter os preços e atender a todos.

Tenho parente idoso e como faço a compra para ele no Armazém?
É possível comprar no lugar de um idoso cadastrado, desde que a pessoa tenha seu nome no cadastro do programa Armazém da Família. Hoje 95% dos idosos têm um acompanhante cadastrado para fazer compra. Se não tiver, ligue para o 3350- 3890, para regularizar a sua situação. É importante destacar que o idoso deve evitar sair para não se expor ao vírus. Por isto, sempre que puder, faça compra para seu avô, avó, pai ou mãe.

Há risco de comprar no Mercado Municipal ou no Regional Cajuru?
Os dois estabelecimentos são locais de bom fornecimento de alimentos, refeições e produtos para a população de Curitiba. Todos os cuidados estabelecidos em feiras, sacolões e armazéns, serão tomados nos dois mercados. Haverá álcool gel 70% à disposição, informações de prevenções e cuidados afixadas em locais visíveis e será dada orientação aos permissionários. 

Que cuidados devo tomar nos Restaurantes Populares?
Os cinco Restaurantes Populares – Matriz, CIC/Fazendinha, Sítio Cercado, Pinheirinho e Capanema contam com lavatórios e álcool gel 70%, colocados nas entradas para que as pessoas lavem as mãos e se higienizem antes de comer. Na hora de servir são profissionais habilitados que põem a comida no prato, sem contato do alimento com os usuários. Os locais são bem arejados.

Além do aspecto nutricional, os Restaurantes têm um aspecto social, pois fornecem comidas saudáveis, balanceadas e baratas a quem não pode pagar refeições no comércio privado.

 

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