Depois de nove meses de funcionamento, a Pirâmide Solar de Curitiba - Parque Fotovoltaico da Caximba segue chamando a atenção de administradores públicos nacionais e servidores de prefeituras. Na quarta-feira (13/12), o prefeito de Teresópolis (RJ), Vinicius Claussen, o secretário de Governo de Teresópolis, Lucas Teixeira Pacheco, e o secretário de Ciência e Tecnologia de Petrópolis (RJ), Vinicius Oberg, fizeram uma visita técnica à Pirâmide para conhecer mais sobre a iniciativa de geração de energia renovável implantada pela Prefeitura de Curitiba.
O assessor técnico do departamento de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Adilson Marin, apresentou como foi desenvolvido o projeto e como funciona a Pirâmide Solar, primeira usina solar instalada em um aterro sanitário desativado da América Latina.
O assessor de Relações Internacionais do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Rogério Mendes Pereira Júnior, também participou da visita técnica.
Depois de passarem pela Pirâmide Solar, a comitiva também teve agendas na Agência Curitiba de Desenvolvimento, onde conheceram o Vale do Pinhão, e no ICI.
Visitas à Pirâmide Solar
Agora no mês de dezembro está programada uma visita técnica aberta para a população, a última do ano. A previsão é que a atividade aconteça no dia 21 de dezembro. A primeira visita técnica de 2024 ficou marcada para o dia 30 de janeiro. As inscrições devem ser feitas pelo Guia Curitiba.
Premiações
No dia 30 de novembro, a Pirâmide Solar de Curitiba foi uma das vencedoras do prêmio Design for a Better World Award 2023, promovido pelo Centro Brasil Design. Também em novembro, a Pirâmide Solar contribuiu significativamente para Curitiba ser eleita a Cidade Mais inteligente do Mundo, prêmio World Smart City Awards, na categoria “Cidades” concedido pela Fira Barcelona.
A Pirâmide Solar
Instalada no bairro Caximba, que está recebendo a maior intervenção urbanística recente de Curitiba, a Pirâmide Solar de Curitiba é a primeira usina solar instalada em um aterro sanitário desativado da América Latina. O projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.
Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012 e foi implantada com recursos da Prefeitura de Curitiba.
Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração do projeto, segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Também é uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.
O programa C40 financiou os estudos e projetos com recursos a fundo perdido do Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Números da Pirâmide Solar de Curitiba
- 8,6 mil painéis
- 4,55 MWp de potência instalada
- 30% da energia dos prédios públicos do município
- R$ 2,6 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba