O prefeito Rafael Greca recebeu no Palácio 29 de Março, nesta quarta-feira (24/5), o prefeito de Rio Branco (AC), Tião Bocalom, que veio apresentar o projeto 1.001 Dignidades, para construção de moradias populares sustentáveis.
“É um projeto inovador para a construção em único dia de 1.001 habitações de madeira, utilizando resíduo madeireiro que seria queimado. Uma iniciativa sustentável, pois vai contribuir com a diminuição na emissão de carbono e possibilitar moradia digna para famílias de baixa renda”, disse Bocalom.
Durante o encontro, os dois prefeitos conversaram sobre maneiras de Curitiba contribuir com a iniciativa, já que a capital paranaense é referência técnica em planejamento urbano. Greca estava acompanhado do secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e do presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), José Lupion Neto.
“O município de Rio Branco, que é orgulho do Brasil, está com uma ideia de fazer o seu Bairro Novo sustentável, com a construção de mais de mil casas com material que seria queimado. A descarbonização da Amazônia é algo que interessa ao mundo inteiro, portanto Curitiba vai apoiar Rio Branco na execução deste projeto”, destacou Greca.
Segundo Bocalom, com a realização do projeto deixarão de ser queimados 10 mil metros cúbicos de madeira. A reunião funcionou como um primeiro contato para apresentação da intervenção. A Prefeitura de Curitiba vai estudar de que forma poderá contribuir tecnicamente com a realização da capital do Acre.
Também participaram do encontro, a secretária municipal de Planejamento de Rio Branco, Neiva Tessinari, a secretária municipal da Comunicação Social de Curitiba, Cinthia Genguini, e a gerente do departamento de Arquitetuta da Cohab Curitiba, Roberta Kuster.
O projeto
Segundo dados do IBGE, Rio Branco possui o 3º maior nível de pobreza entre todas as capitais brasileiras. Com uma população de 420 mil pessoas, o município enfrenta problemas de déficit habitacional e falta de esgotamento sanitário.
As 1.001 casas do projeto serão destinadas para famílias advindas de áreas alagadiças, fundos de vale e também outras que recebem aluguel social da prefeitura. As unidades habitacionais terão 42 metros quadrados, construídas em madeira pré-montada.