Foi um dia de muita história, brincadeiras e aprendizagem, esta sexta-feira (25/5), para aproximadamente 200 crianças e estudantes atendidos em escolas e creches da Regional Bairro Novo. O grupo participou, na Praça José Soares Grobe, ao lado da Vila Tecnológica, de atividades culturais, de recreação, esporte e lazer, além de uma divertida aula de campo sobre a história do bairro.
As atividades aconteceram por meio do programa Linhas do Conhecimento, promovido pela Secretaria Municipal da Educação. Ao longo de todo o dia, os meninos e meninas da Escola Municipal Rejane Sachete e dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Rosy Teresinha Bially, Pedro Claiton, Pelanda, Bairro Novo e Santa Izabel participaram de atividades diversificadas como pintura em tela, na madeira e em cerâmica.
Também teve aulas de dança, brincadeiras nos brinquedos infláveis, jogos, pintura no rosto e uma divertida contação de história. O bosque, formado por pinos e cedros raros, virou Bosque Encantado, tudo organizado pela equipe do Núcleo Regional da Educação do Bairro Novo.
No cenário improvisado entre a natureza, as crianças assistiram ao desfile de bruxas, fadas e personagens como o Chapeleiro Maluco e Napoleão Bonaparte. Também teve cobra e formiga gigante.
História do bairro
A história “Godofredo, o lobo que tinha medo” foi contada pela autora do livro, a professora Mirian Leonila de Oliveira e ganhou uma versão cantada, num espetáculo que prendeu a atenção das turmas. Com a mesma animação das brincadeiras e dos jogos, as crianças aprenderam sobre a história do bairro que foi apresentada pela pedagoga e professora do programa Linhas do Conhecimento, na Regional Bairro Novo, Priscila Costa.
Neta de José Soares Grobe, e caracterizada como o personagem Curitibinha, a professora Priscila contou às crianças sobre a formação do Bairro Novo, criado no início da década de 90, durante a primeira gestão do prefeito Rafael Greca. As informações foram sendo repassadas durante a aula de campo, percorrendo diferentes espaços na região, como a sede local do Corpo de Bombeiros, a Vila Tecnológica e onde funcionam serviços municipais.
“Precisamos conhecer para cuidar”, disse Priscila às crianças. O objetivo da ação Linhas na Praça, explicou a professora, foi apresentar fatos do passado para que as crianças reflitam e preservem o futuro. “O programa estimula e promove a preservação, a memória, a sustentabilidade, a identidade cidadã e a conscientização urbana”, disse.
Dia inesquecível
Para o estudante do 1º ano da Escola Municipal Rejane Maria Sachete, Pedro Leonardo de Souza Abreu, de 5 anos, o dia foi inesquecível. “Gostei porque teve um monte de brincadeira, atividades para pintar. Gostei da cama elástica, de passear de bicicleta e jogar basquete. Foi muito, muito legal”, disse Leonardo.
A colega Ana Julia Bueno da Silva, de 5 anos, também aprovou o dia diferente. “É muita diversão. Eu achei legal pintar um quadro e de participar dos jogos”, disse Ana Julia.
Para Alana dos Santos, da turma do Pré II, do CMEI Rosy Teresinha Bialy, foi um dia de boas emoções. “Foi muito legal, gostei mais da cama elástica. Mas tenho medo da cobra”, disse a menina.
Espaços de aprendizagem
O programa Linhas do Conhecimento foi idealizado pelo prefeito Rafael Greca para aproveitar diferentes pontos da cidade como espaços de aprendizagem. Uma das propostas do programa é o Linhas na Praça, que incentiva à população conhecer e preservar os espaços públicos, especialmente os espaços locais.
“É uma ação coletiva que, por meio do protagonismo da criança, leva-os a conhecer a história e perceber a importância dos diversos locais na constituição da cidade”, destacou a coordenadora do programa Linhas do Conhecimento, Scheilla Maria Orlosqui.
Segundo o chefe do Núcleo do Bairro Novo, Pedro Rodrigo de Andrade, os objetivos foram atingidos com a ação realizada na praça. “As crianças e os estudantes puderam conhecer novos espaço dentro da Regional onde moram, saber mais sobre os principais moradores, sobre cidadão que doou o terreno da praça ao município e tudo isso poderá ter continuidade de pesquisa dentro das unidades”, definiu Andrade.