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Festival da Palavra de Curitiba

Poeta curitibano recebe homenagem no Festival da Palavra

A presidente da Fundação Cultural, Ana Cristina de Castro, com a filha do poeta Magela Cardoso, Amanda Cardoso e a presidente da Associação de Funcionários da FCC, Milzi Guiz, participa da homenagem ao poeta, no Festival da Palavra. Foto: Cido Marques/FCC

O escritor Geraldo Magela Cardoso, morto em março do ano passado, foi homenageado neste domingo (1º/10) dentro da programação do I Festival da Palavra de Curitiba. O tributo a um dos mais respeitados poetas da cidade e ex-funcionário da Fundação Cultural de Curitiba aconteceu na Feira do Poeta, logo na sequência da maratona 24 Horas de Poesia

A homenagem organizada pela Fundação Cultural de Curitiba e pela Associação de Funcionários da FCC em reconhecimento ao legado de Magela, reuniu vários amigos, artistas, colegas de trabalho e familiares. Programada para sexta-feira (29/9), o evento foi transferido para este domingo.

“Quisemos homenagear o Geraldo Magela durante o Festival da Palavra para marcar sua memória e seu grandioso trabalho pela cultura desta cidade. Funcionário dedicado e de grande talento, sempre aos domingos estava aqui nesse espaço, produzindo e acolhendo artistas. Vamos sempre lembrar dele como uma pessoa que marcou profundamente esse lugar e a poesia curitibana”, disse Ana Castro.

A Feira do Poeta foi um dos redutos do artista e local dos seus últimos anos de FCC. No local, a presidente da FCC, Ana Cristina de Castro, a filha de Magela, Amanda Cardoso e a presidente da Associação de Funcionário da FCC, Milzi Guiz, descerraram uma placa em homenagem ao ao poeta. 

Nascido em Minas Gerais, filho da professora e poetisa Maria Lisbela Cardoso e de José Gonçalves Cardoso, Magela ingressou no quadro da Fundação Cultural de Curitiba em setembro de 1991, e nesses 30 anos foi mediador de leitura nas bibliotecas cidade, passou pelo Teatro Novelas Curitibanas e Teatro Universitário de Curitiba (TUC), onde foi idealizador do projeto CuTUCando a Inspiração.
Por último, coordenava a Feira do Poeta, que estava em plena efervescência com o retorno presencial das atividades.

Publicou, entre outros livros, Bendita Boca Maldita (poemas, 1982) e O homem é produto do e-mail (contos, 2016). Também colaborou com várias ações e projetos na capital paranaense e ainda escreveu as obras de teatro como Welcome to Curitiba capital do freezer teatro, Cadeira de Balanço, e Vale Roxo. Publicou o livro de microcontos Curitiba nunca se sabe. E os poemas de culinária: Marmitexto- suporte poético. Participou das Antologias: Poetas na praça 85; Conexão Feira do poeta e Parnaso Poético, entre outros.

O Festival da Palavra de Curitiba termina neste domingo (1º/10). Desde quarta (27/9), o evento tem agitado o centro histórico da cidade com várias atrações, entre oficinas, bate-papos com escritores internacionais, nacionais e paranaenses e o I Salão do Livro para a Infância e Juventude.  

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