Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Meio Ambiente

Plantas nativas enfeitam o novo Jardim Vertical

O primeiro Jardim Vertical de Curitiba será inaugurado na sexta-feira (4) com mil mudas de flores e folhagens ornamentais de 15 espécies nativas. Curitiba, 01/07/2008 Foto: Cesar Brustolin/SMCS

O primeiro Jardim Vertical de Curitiba será inaugurado na sexta-feira (4) com mil mudas de flores e folhagens ornamentais de 15 espécies nativas. O plantio termina nesta quarta-feira (2) e está sendo feito por funcionários da Secretaria Municipal do Meio Ambiente com o apoio de andaimes para alcançar os pontos mais altos da torre de 12 metros que fica no largo Antonio Bordin, no cruzamento das ruas Mário Tourinho e Padre Agostinho, no Campina do Siqueira.

Estão sendo plantadas na torre, mudas de flores e folhagens de diferentes tamanhos, formas e cores, entre elas helicônias, espiga dourada, cipó de São João e peixinho. No chão, em volta do Jardim Vertical, serão plantadas 10 mil petúnias.

Fora as petúnias, as plantas usadas são perenes, que exigem menos manutenção e trocas. O uso de plantas ornamentais nativas integra as ações do programa de Biodiversidade Urbana - Biocidade. As espécies selecionadas por técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente são mais resistentes a pragas e doenças.

Segundo a engenheira agrônoma da secretaria Érika Mielke, as mudas levarão em torno de um ano para estarem plenamente desenvolvidas. "No inverno elas estão em dormência e se desenvolvem muito pouco, portanto a primeira mudança no Jardim será percebida depois de uns seis meses".

Torre - Com base triangular de três metros, a torre está sendo construída em aço e concreto. As floreiras serão encaixadas nas prateleiras da torre formando jardins aéreos. O jardim foi projetado pelo arquiteto Fernando Canalli, da Prefeitura.

A construção da torre e a distribuição das plantas obedecem a fatores ambientais, como incidência de luz e sombra, predominância de ventos e outros aspectos que possam interferir no desenvolvimento das plantas. A torre será em cimento vazado para que trepadeiras e outras plantas envolvam totalmente a obra.

A beleza estética dos jardins não é o único efeito esperado. A expectativa é de que a torre sirva também de abrigo para pássaros e outros animais, como borboletas e insetos que, atraídos pelas plantas, formem um ambiente propício à propagação das plantas nativas.

A torre será protegida em volta por um espelho d’água com fontes, que também favorecerá a beleza cênica do largo. O mesmo sistema hidráulico do espelho d’água servirá para irrigar os jardins, garantindo às plantas a umidade necessária.