Para a educação municipal os efeitos do Plano de Recuperação de Curitiba, que completou um ano em junho, garantiram o atendimento de qualidade para 140 mil crianças e estudantes atendidos na Rede Municipal de Ensino. Isso não teria sido possível sem as medidas implementadas no ajuste.
Em janeiro de 2017, a educação estava com um rombo financeiro estimado em R$ 85 milhões. Pagamentos estavam atrasados e faltava dinheiro para aquisição do mobiliário e contratação dos profissionais necessários para pôr em funcionamento 12 creches que haviam sido inauguradas e estavam fechadas. Havia ainda, seis creches com obras paralisadas ou com o ritmo fora do cronograma.
Em 2017, as coisas começaram a mudar e o município destinou 27,8% das receitas correntes, equivalente a R$ 1,5 bilhão para educação, valor acima dos 25% determinados por lei.
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Ao todo 14 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) entraram em funcionamento, atendendo 660 crianças de 0 a 3 anos, faixa onde havia a maior demanda por atendimento. Dessas unidades, 12 haviam sido inauguradas em 2016, sem que houvesse condições de funcionamento – faltavam equipamentos, materiais e profissionais para atender. Ao estarem com sua capacidade total de atendimento, os CMEIs ampliarão em 2.316 o número de vagas na rede.
Todas as seis unidades com obras paralisadas foram retomadas. Dois CMEIs foram concluídos:o Corina Ferreira Ferraz e o CMEI João Botelho, na CIC, ambos já em funcionamento. Seguem em obras a construção dos CMEIs Novo Mundo, Pilarzinho/Vila Nori, União Ferroviária I, Vila Verde II e Parque Industrial.
Escola Bem Cuidada
Outra mudança foi a criação do programa Escola Bem Cuidada para a recuperação do serviço de manutenção preventiva e corretiva das unidades educacionais. Já foram investidos R$ 8,6 milhões em intervenções realizadas em 688 unidades de ensino de todas as regionais.
Além disso, foram contratados 776 novos servidores, aprovados em concurso púbico, para rede municipal de ensino. São professores para o atendimento das crianças de 0 a 5 anos, na educação infantil, professores para docência I e II e inspetores. Este investimento em recursos humanos para ampliar a rede de servidores da área será de R$ 28 milhões, por ano, na folha de pagamento.