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Plano de Estrutura Cicloviária está disponível no site do Ippuc

O Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba, que tem a meta de dotar a cidade de 408 km de vias destinadas à ciclomobilidade até 2025, está disponível para acesso na página do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Ilustração: IPPUC

O Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba, que tem a meta de dotar a cidade de 408 km de vias destinadas à ciclomobilidade até 2025, está disponível para acesso na página do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Clique aqui para conhecer o plano.

A proposta da Prefeitura será aberta à primeira discussão na reunião do Conselho da Cidade (Concitiba), prevista para a segunda semana de março, no auditório do instituto. O Plano de Estrutura Cicloviária faz parte do Plano Setorial de Mobilidade, que está em revisão e atualização pelo Ippuc.

“O plano já está disponível à consulta de toda a população pela internet. E será aberto ao debate na reunião do Concitiba, o conselho que reúne representantes de movimentos populares, da iniciativa privada e congrega diversos segmentos da sociedade organizada”, observa o presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur.

O plano favorece a intermodalidade ou multimodalidade de transporte. Prevê um sistema integrado por laços de conexão, que ligam, por meio de sinalização ou infraestrutura, os setores não contemplados à estrutura cicloviária mais próxima.

Com o plano finalizado, Curitiba terá mais 200 km de estrutura de vias para bicicletas, o correspondente a 8,5% do total dos 4,8 mil km da malha viária.

Primeira etapa

Já na primeira etapa do plano, com início neste ano, a estrutura cicloviária da cidade deverá ser ampliada em quase 14% com a implantação de mais 28,8 km de ligações cicloviárias importantes e integradas aos eixos de transporte da Avenida República Argentina e Rua Padre Anchieta a universidades e locais de grande fluxo de pessoas.

Com a realização da primeira etapa do plano, Curitiba chegará a um porcentual de 4,93% de vias urbanas destinadas à ciclomobilidade. O número é bem próximo aos 5% preconizados pela legislação que determina a construção de ciclofaixas e ciclovias de maneira integrada ao transporte coletivo. Hoje, a estrutura cicloviária implantada na cidade tem  208,5 km de extensão e equivale a 4,34% da malha viária.

Fazem parte do traçado na primeira fase do plano 9,5 km de ciclofaixas junto ao eixo Centro-Oeste de transporte, ligando a região central à Universidade Positivo e à UTFPR; 6 km de ciclofaixas da Praça do Japão à Fazendinha, pelo eixo da República Argentina; 1,4 km integrando a Praça do Japão ao Santa Quitéria, permitindo a ligação via 7 de Setembro e Arthur Bernardes; 5,8 km de ciclovias na extensão da Linha Verde Norte, desde as proximidades da Avenida Victor Ferreira do Amaral até a estação Atuba; 3,5 km no trecho intercampi da UFPR, integrando as unidades de Agrárias e Comunicação, na região do Cabral, Juvevê e Hugo Lange; e 2,6 km na ligação Tarumã/Linha Verde, no entorno do empreendimento do Park Jóquei Shopping.

Intermodalidade

O novo terminal de transporte do Tatuquara, com obras já encaminhadas, terá bicicletário com 108 vagas e estrutura de vestiário para atender aos ciclistas. Nos terminais do Hauer e Campina do Siqueira, que serão reconstruídos, haverá mais 108 vagas em cada e estruturas de vestiários.

Tipos de estrutura

Nas implantações estão previstos tipos diversos de estruturas cicloviárias, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclofaixas sobre a calçada, vias compartilhadas, ciclorrotas e passeios compartilhados.

A classificação definida no plano está fundamentada conforme os parâmetros estabelecidos no Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503/97) e devidamente adaptadas às tipologias existentes no âmbito local.

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