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Alta performance

Omar Sabbag é a única escola municipal de Curitiba a representar a cidade em torneio de robótica em Brasília

Omar Sabbag é a única de escola municipal de Curitiba a representar a cidade no Torneio de Robótica da First Lego League. Foto: Luiz Costa/SME

Nesta terça-feira (11/3), a equipe de robótica de alta performance Cyber Rex, da Escola Municipal Omar Sabbag (Cajuru), embarca rumo a Brasília (DF) para participar do Torneio de Robótica da First Lego League. Ao todo, cem equipes participam da competição e a Cyber Rex é a única equipe de escola municipal de Curitiba entre os participantes de todo o país das redes públicas e particulares e de garagem (sem vínculo com alguma escola).

O evento vai até dia 15/3. Os estudantes vão apresentar o projeto Tartaruga Viva, que consiste em uma rede de pesca com miçangas verdes fluorescentes.

O objetivo é que as tartarugas marinhas identifiquem o perigo e evitem a captura, pois elas enxergam tons de vermelho e fogem das cores verdes, por considerarem ser um possível predador.

Nesta segunda-feira (10/3), véspera do embarque, a equipe foi recebida pelo secretário Jean Pierre Neto, ex-aluno da Omar Sabbag. “Muito legal o projeto de vocês, estão todos de parabéns”, comentou o secretário.

A professora Liz Cavalcanti, há 13 anos trabalhando com a robótica, contou que a equipe está animada. “Eles estão muito empolgados, se dedicaram bastante ao projeto”, disse a professora.

Para as crianças, os benefícios da robótica extrapolam o aprendizado dos conteúdos e técnicas. “É muito importante para o nosso desenvolvimento, aprendemos a trabalhar em equipe, fazemos amizades nos torneios”, contou Bernardo Toth.

Flávio Monteiro é veterano na equipe, este é seu quarto ano na robótica. 

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Flávio Monteiro, estudante. 

“Eu adoro, para mim é muito enriquecedor estudar e me dedicar a um projeto. Neste que fizemos agora, temos como base a percepção visual das tartarugas marinhas. Até visitamos o Centro de Estudos do Mar e conversamos com pescadores para entender melhor os hábitos desses animais”, relatou o menino.

Paula de Lima de Ponte também adora. “Aprendi até a programar”, contou a aluna.

Muito além do robô

Para Julia Padeski Rodoniski, responsável na SME pela Robótica e Linguagem de Programação, as conquistas das equipes são reflexo de um trabalho consistente realizado ao longo dos anos.

Ela explica que a robótica educacional contribui para a aprendizagem por meio da construção e programação de modelos de robôs que executam determinadas tarefas. Essas ações desenvolvem competências socioemocionais como cooperação, senso de responsabilidade, criatividade, autonomia, senso crítico, flexibilidade e autodeterminação. 

“De maneira multidisciplinar, os estudantes usam a lógica como elemento estruturante do trabalho que envolve os componentes curriculares abordando conceitos de Matemática, Física, Engenharia, Computação, Design, Ciência e Tecnologias”, exemplificou.

Equipamentos

Os investimentos da Educação em tecnologia são constantes. Tablets, celulares, microscópios eletrônicos, impressoras 3D, óculos de realidade virtual, centrais multimídia, kits de robótica. Tudo isso integrou o pacote de equipamentos adquiridos pela Secretaria Municipal da Educação nos últimos três anos para beneficiar as 140 mil crianças e estudantes da rede municipal de ensino.

Ao todo, foram R$ 128 milhões em investimentos desde 2021, valor que inclui o projeto dos Faróis Móveis, que já estão em todas as unidades educacionais.