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Curitiba Mais Energia

Obras da Prefeitura de Curitiba na Pirâmide Solar do Caximba entram na fase final

Prefeito em exercício Eduardo Pimentel, visita as obras da Pirâmide Solar da Caximba. Curitiba, 30/01/2023. Foto: José Fernando Ogura/SMCS.

As obras da Prefeitura de Curitiba na Pirâmide Solar do Caximba, no antigo aterro sanitário desativado em 2010, entraram em fase final. A previsão é de que a usina comece a gerar energia em março, entre as comemorações dos 330 anos de Curitiba. Na manhã desta segunda-feira (30/1), o prefeito em exercício, Eduardo Pimentel, vistoriou o andamento dos trabalhos. 

A Pirâmide faz parte de um conjunto de iniciativas do Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.

“Essa é mais uma das grandes ideias do nosso prefeito Rafael Greca, que mantém Curitiba como referência mundial. A intenção é continuar com esses investimentos em inovação e tecnologia”, disse Pimentel, ao lado do superintendente de Obras e Serviços da Secretaria do Meio Ambiente, Jean Brasil.

Pimentel foi acompanhado, ainda, pelo administrador da Regional Tatuquara, Marcelo Ferraz Cezar; pelo diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis, João Carlos Fernandes; pelo vereador Mauro Bobato; e equipes da Secretaria do Meio Ambiente.

Andamento

Hoje, falta a instalação de apenas 20% dos módulos solares, que serão responsáveis pela captação da radiação solar. Dos quase 8,6 mil painéis, mais de 6,8 mil já estão posicionados nas bases e estruturas metálicas, praticamente finalizadas. De acordo com a equipe técnica, as bases estão 98% concluídas e as estruturas metálicas, 90%. A usina do Caximba terá potência instalada de 4,55 MWp de geração. 

O programa Curitiba Mais Energia inclui, ainda, a instalação de painéis no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações, do Jardim Botânico. Além da CGH Nicolau Klüppel, que gera energia a partir da queda d’água do Parque Barigui. 

Para a próxima etapa estão em fase inicial mais dois sistemas fotovoltaicos nos telhados dos terminais de ônibus do Santa Cândida (465KWp) e Boqueirão (512KWp). No Pinheirinho (925KWp), a implantação está em fase final de licitação e deve começar em breve a concorrência para as obras na Rodoferroviária de Curitiba. 

Parceria internacional

Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração, o projeto da Pirâmide Solar segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012.

O projeto também é uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.

O programa é financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).