Quadros de urgência e emergência médica definem as propriedades numa Unidade de Pronto Atendimento, como a UPA Tatuquara, inaugurada na segunda-feira (22/5). Eles configuram uma situação de maior risco para os pacientes.
“Nosso papel é de acolher as pessoas, fazer o atendimento, orientar sobre o que a UPA disponibiliza de serviço para a comunidade e orientar seu retorno para as unidades de saúde”, diz Ronald Giloff, autoridade sanitária da nova UPA. “Nunca devolvemos ninguém, todo mundo é atendido.”
A rigor, os quadros de baixo risco não precisariam ser feitos necessariamente numa UPA, já que envolvem consultas clínicas e acompanhamento médico de quadros como diabetes, hipertensão e gestação, por exemplo.
“UPA é unidade de pronto atendimento para as 24 horas do dia, mas não significa que a pessoa vai chegar e ser atendida de imediato; a prioridade é para situações de risco”, explica Gilof.
Além dos casos de urgência, crianças, idosos e pessoas com deficiência têm preferência no atendimento. Boa parte dos atendimentos na primeira semana da UPA Tatuquara foi de casos de baixo risco.
Critérios
Mesmo os casos de “urgência” e “emergência”, que são mais graves, tem suas diferenças.
Emergência é algo mais súbito, como desmaios, crises convulsivas, sangramentos intensos, dores agudas, infartos e derrames. A urgência pode ser uma dor de cabeça ou gripe muito forte, uma cólica contínua.
Em ambos os casos, no entanto, a pessoa fica impossibilitada de realizar suas atividades rotineiras.
A triagem que vai definir a ordem de atendimento a ser feita na UPA é definida de acordo com o grau de risco apresentados pelo paciente. Quanto maior o risco, menor será o tempo de espera– e vice-versa.