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Direitos Humanos

No mês da mulher, migrantes conhecem mais sobre a história de Curitiba

Mulheres migrantes conhecem mais sobre Curitiba no Paço da Liberdade. - Na imagem, Samantha Maghoma. Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (13/3), 20 mulheres migrantes foram convidadas pela Prefeitura a aprender mais sobre a cidade onde escolheram morar. A ação “Mulheres migrantes, mulheres em movimento” foi promovida pela Assessoria de Direitos Humanos (ADH), no Paço da Liberdade, no Centro.

Realizada em parceria com o Senac-PR, a iniciativa reuniu mulheres de diferentes nacionalidades para mostrar mais sobre a história de Curitiba e do Paço da Liberdade e permitir que elas compartilhassem experiências e suas impressões sobre a cidade.

“A ideia é aproximar essas mulheres de Curitiba e ajudá-las a se conectarem entre elas. Elas precisam saber que têm esse apoio da Prefeitura e da comunidade. Fazer isso em março, o Mês da Mulher, foi melhor ainda”, afirma a técnica da Assessoria de Direitos Humanos Patrícia Bellé.

Cidade acolhedora

Ações como essa mostram a preocupação da Prefeitura com migrantes em Curitiba, como valoriza Samantha Maghoma, de 26 anos, que veio da República Democrática do Congo e está há dez anos na capital paranaense.

“Quando a gente vem para cá acaba não tendo muito tempo para conhecer a cidade e as pessoas, então esse tipo de encontro é bem importante”, relata Samantha.

Já a venezuelana Maria Eugenia Hernández Yepez, de 44 anos, morou em outras cidades brasileiras antes de vir a Curitiba, e destaca a postura acolhedora da cidade.

“É uma cidade muito boa, eu me apaixonei por tudo. Pela beleza, pelo cuidado, pelas pessoas”, conta Maria Eugenia, que está em Curitiba há três anos.

Aprender sobre a cultura curitibana

Além do acolhimento de Curitiba, as migrantes puderam saber mais sobre a história e a cultura da cidade com uma visita guiada pelo Paço da Liberdade, uma construção centenária no Centro, próxima à Praça Tiradentes.

O local foi construído em 1912 para se tornar a nova sede da Prefeitura, função que manteve até 1969. Desde então, o espaço passou por restaurações e abrigou o Museu Paranaense entre 1974 e 2002. Atualmente é um espaço cultural administrado pelo Sesc e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“A cultura de Curitiba sempre me chamou a atenção, tanto que nunca tive vontade de conhecer outros lugares. Há bastante diversidade e é tudo de fácil acesso, por isso tenho muita curiosidade nessa área. Mesmo assim, aprendi muitas coisas novas sobre a cidade hoje”, diz a angolana Amanda Kissua, de 29 anos, que mora há dez anos em Curitiba.

Amanda também elogia o funcionamento da cidade, comparando até a outras cidades do mundo. “É uma cidade muito tranquila, e as coisas realmente acontecem, até em questões administrativas. Isso me lembra as grandes cidades do mundo, principalmente em estrutura e no acesso à cultura.”

Comigrar

A atividade também teve o objetivo de convidar as mulheres a participar da II Conferência de Migrações, Refúgio e Apatridia (Comigrar) de Curitiba, que está programada para 23 de março (sábado), das 8h às 17h, no auditório do Setor de Orgânicos do Mercado Municipal.

O evento discutirá os temas Igualdade de Tratamento e Acesso a Serviços Públicos; Inserção Socioeconômica e Promoção do Trabalho Decente; Enfrentamento à Violação de Direitos; Governança e Participação Social; Regularização Migratória e Documentação; e Interculturalidade e Diversidades, e é preparatório à II Conferência Nacional do segmento, que acontece em junho.

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