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Proteção

Na Semana da Criança, Saúde reforça importância da vacinação contra a Pólio

Secretaria da Saúde reforça importância da vacinação contra a Pólio. Foto: Cesar Brustolin/SMCS

Nesta Semana da Criança, em que Curitiba promove um intensivo de vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba reforça a importância de que as crianças com menos de 5 anos sejam levadas às unidades de saúde para receber a vacina contra a poliomielite.

A vacina está disponível sempre em 106 unidades de saúde, de segunda a sexta-feira. Confira os locais e horários de vacinação no site Imuniza Já Curitiba.

Nesta Semana da Criança em Curitiba, até sexta-feira (14/10), dez unidades de saúde, ainda, estendem o horário das salas de vacinação até 21 horas. São elas: Bairro Novo, Bacacheri, Vila Hauer, Iracema, Oswaldo Cruz, Mãe Curitibana, Vila Feliz, Vila Guaíra, Santa Felicidade e Monteiro Lobato. Veja os endereços aqui ou no site Imuniza Já Curitiba.

Para fechar a semana, no sábado (15/10), será realizado mais um Dia D de multivacinação em 19 unidades de saúde, das 9h às 17h. Os endereços estão aqui ou no site Imuniza Já Curitiba.

Público alvo

Todas as crianças de 1 ano a 4 anos – mesmo as que estão com a carteira vacinal em dia - devem ser levadas às unidades de saúde para receber a dose extra da vacina contra a poliomielite, reforçando a proteção dos pequenos e ampliando a barreira contra a possível circulação do vírus.

Atualização da carteira

Para as crianças menores de 1 ano, é feita a atualização da carteira, conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário, que prevê três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que é injetável.

Os pequenos de 1 a 4 anos que já receberam as três doses da VIP e duas doses de reforço (aos 15 meses e ao completar 4 anos) com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a famosa “gotinha”, vão receber uma dose extra da VOP.

Caso seja verificado que ainda falta alguma dose do esquema inicial, as equipes de Saúde vão fazer a atualização da carteira vacinal dos curitibinhas.

 

“Poliomielite não tem cura e não podemos correr o risco de essa doença voltar a circular entre nós. Isso só será possível com o aumento da cobertura. A vacina é um ato de amor e de proteção, evita o risco de as nossas crianças sofrerem as sequelas graves que essa doença pode causar”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

 

A SMS prorrogou a campanha nacional que oferta uma dose de reforço deste imunizante, visto que é necessário ampliar a cobertura vacinal de rotina (89,8%) e também a cobertura da campanha (46,7%).

“Precisamos aumentar a cobertura vacinal da poliomielite para fazer um ‘cordão sanitário’ que evite a circulação desses vírus na cidade”, diz o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira. A meta de cobertura indicada pelo Ministério da Saúde, tanto para a rotina, como para a campanha, é de 95%

Sequelas graves

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus. A doença não tem tratamento específico.

A poliomielite pode causar sequelas graves, como paralisia dos membros (em geral, das pernas), insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro e não têm cura. A principal ferramenta para evitar a doença é a vacinação.

O Brasil não registra casos da doença desde 1989 e mantém o certificado de eliminação da pólio em 1994, mas o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas. Em julho, um caso da doença foi confirmado em Nova Iorque (EUA) e, recentemente, o vírus foi detectado no esgoto novaiorquino e de Londres (Inglaterra).

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