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Xô, mosquito!

Mutirões de combate à dengue voltam esta semana ao Cajuru e Tatuquara

Mutirões de combate à dengue voltam esta semana ao Cajuru e Tatuquara. Foto: Rafael Silva

Na primeira semana de julho, os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) percorrem as regiões do Cajuru e do Tatuquara avisando do recolhimento de resíduos pelos caminhões da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA).

No Cajuru, a área do mutirão Curitiba sem Mosquito abrange nove quarteirões no entorno da Unidade de Saúde Trindade 2. Nesta segunda-feira (1/7) os agentes orientaram a população sobre o que descartar para evitar o acúmulo de água, potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue. Na terça-feira (2/7), os caminhões da Secretaria Municipal do Meio Ambiente passam recolhendo os materiais retirados pelos moradores.

No Tatuquara, os agentes fazem o trabalho de campo nos dias 3 e 4, em 14 quarteirões no entorno da US Moradias da Ordem. O recolhimento dos resíduos será feito na sexta-feira (5/7).

Orientações

Para o recolhimento do Mutirão Curitiba sem Mosquito, os moradores devem colocar os entulhos para fora do imóvel na data da passagem dos caminhões. Resíduos menores devem ser embalados ou ensacados antes do descarte.

O mutirão vai coletar objetos inservíveis como móveis, eletrodomésticos e entulhos, materiais recicláveis (garrafas, plásticos, ferros e metais recipientes), pneus, resíduos orgânicos e restos de vegetais embalados.

Materiais com peso ou volume elevado (como resíduos de construção civil), resíduos orgânicos e restos vegetais não embalados, resíduos tóxicos e perigosos (lâmpadas, medicamentos, pilhas e tintas) e veículos de transporte não serão recolhidos pela Prefeitura de Curitiba nesta ação. 

 

Coleta regular

Os mutirões são estratégias pontuais e de intervenção diante do acúmulo de materiais nas casas e quintais. Mas Curitiba mantém coleta regular de resíduos orgânicos, recicláveis e especiais, dando ao cidadão diversas formas de eliminar entulhos e materiais inservíveis, que, além de se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, podem também se tornar o ambiente ideal para roedores, insetos, aranhas e outros vetores de doenças. Cada cidadão deve fazer sua parte e manter casas e quintais limpos.

“Essa é mais uma estratégia de combate à dengue, mas é preciso lembrar que cada cidadão deve fazer sua parte, vistoriando semanalmente sua casa, trabalho e arredores para eliminar recipientes que acumulam água”, diz a coordenadora do programa municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco.

O cuidado semanal é necessário mesmo com temperaturas mais baixas, porque os ovos do Aedes aegypti podem permanecer vivos por até um ano no ambiente. Quando há água e a temperatura ideal, os ovos eclodem e reiniciam o processo de proliferação do mosquito, que, além da dengue, também pode transmitir outras doenças, como zika e chikungunya.

Ecopontos

Outra alternativa de descarte disponível para os curitibanos são os ecopontos, locais destinados a resíduos mistos e recicláveis.

Os resíduos mistos incluem materiais de construção civil, madeira, restos de podas de árvores, mobiliário inutilizável, eletroeletrônicos, óleo de cozinha e gordura usados.

Os resíduos devem ser separados e depositados conforme as orientações dos funcionários do local. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 8h às 12h e das 13h às 17h.