O Distrito Sanitário de Saúde de Santa Felicidade e a Administração Regional de Santa Felicidade promovem, a partir desta quinta-feira (1/2), o mutirão Curitiba Sem Mosquito no bairro São Braz, numa extensão de 45 quarteirões.
A primeira etapa da ação acontece nesta quinta e sexta-feira, a partir das 8h30, quando equipes de Agentes de Saúde e Agentes de Endemias da Regional Santa Felicidade vistoriam imóveis e distribuem informações gerais sobre a Dengue e os seus meios de transmissão.
Também serão distribuídos folhetos para orientar os moradores da região sobre a etapa de coleta de resíduos do Mutirão, programada para os dias 5 e 6 (segunda e terça-feira) da próxima semana.
“Fiquem atentos às orientações dos nossos agentes durante a visita. Uma atitude simples para eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas casas toda semana faz a diferença neste momento de alta de casos”, reforça a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes da Secretaria Municipal da Saúde, Tatiana Faraco.
Coleta dos resíduos
Nos dias 5 e 6 de fevereiro (segunda e terça-feira), a Prefeitura vai disponibilizar um caminhão para passar em frente aos imóveis e coletar resíduos que possam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.
Para participar da ação, a Administração Regional de Santa Felicidade orienta a população a colocar os resíduos para fora do imóvel até a próxima segunda-feira (5/2).
Resíduos de porte menor devem ser embalados ou ensacados antes do descarte.
O mutirão vai coletar objetos inservíveis (móveis, eletrodomésticos e entulhos), materiais recicláveis (garrafas, plásticos, ferros e metais recipientes), pneus, e resíduos orgânicos e restos vegetais embalados.
Já os materiais com peso ou volume elevado (como resíduos de construção civil), resíduos orgânicos e restos vegetais não embalados, resíduos tóxicos e perigosos (lâmpadas, medicamentos, pilhas e tintas) e veículos de transporte não serão recolhidos pela Prefeitura de Curitiba.
Ação contínua
Esta será a segunda ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente em 2024, com o objetivo de evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.
Em janeiro, a iniciativa ocorreu no Tatuquara.
Números
No boletim informativo preliminar da dengue, que cobre o período de 1 a 23 de janeiro deste ano, Curitiba totalizou 92 casos confirmados de dengue – 11 são autóctones, ou seja, em que a contaminação aconteceu na cidade. Na semana anterior, eram 42 casos confirmados, com três autóctones.
No ano de 2023, foram contabilizados 659 casos confirmados de dengue em Curitiba, dos quais 32 eram autóctones.
Prevenção
Curitiba mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, o Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS realiza vistorias (inclusive com o uso de drones) e faz monitoramento com armadilhas para o inseto (ovitrampas e mosquitraps).
Há, ainda, ações pedagógicas, bloqueios epidemiológicos em áreas com focos positivos e casos da doença, LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), conforme diretriz do Ministério da Saúde, e, ainda, um extenso cronograma de mutirões de limpeza do Curitiba sem Mosquito.