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Rede Mãe Curitibana Vale a Vida

Mulheres que querem ser mães têm apoio e atenção à saúde da Prefeitura de Curitiba

Atendimento de gestantes na unidade de saúde Cajuru. Curitiba, 04/03/2024 Foto: Levy Ferreira/SMCS

Em Curitiba, as mulheres que desejam ser mães têm todo o apoio e os cuidados de saúde necessários para uma gestação tranquila oferecidos pela Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, um dos pilares do plano de governo do prefeito Rafael Greca.

“Nossas unidades de saúde estão preparadas para oferecer atenção integral à saúde da mulher. Para aquelas que desejam ser mães, os cuidados começam no planejamento familiar e acompanham todo o período de gestação, parto e pós-parto”, diz a secretária Municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

A Rede Mãe Curitibana Vale a Vida é uma ampliação do programa Mãe Curitibana, criado em 1999, que, por sua vez, teve como precursor o programa Nascer em Curitiba Vale a Vida, instituído na primeira gestão do prefeito Rafael Greca.

Ao longo dos anos, foram incorporados conceitos de integração de ações e continuidade do cuidado à saúde da mulher, coordenados pelas equipes da atenção primária. Nessa reformulação, ampliou-se a experiência exitosa do programa que reduziu os indicadores de mortalidade materna infantil em Curitiba.

Em 2018, teve seus protocolos atualizados com a inclusão de estratificação de risco das gestantes, atualização de medicamentos, ampliação de exames e realização de pré-natal odontológico.

Segundo a médica obstetra da Secretaria Municipal da Saúde, Bruna Volaco Gonzalez de Carvalho, uma das profissionais responsáveis pelo atendimento de gestantes de risco em Curitiba, o período de gestação demanda atenção criteriosa.

“Uma série de mudanças fisiológicas acontecem no corpo da mulher durante a gestação, que podem a predispor a infecções e outros riscos. Por isso a importância de um pré-natal completo, realizado desde o momento da confirmação da gravidez”, explica a médica.

A equipe de saúde classifica as gestantes pelo risco gestacional e seu plano de cuidados na Unidade de Saúde de referência é realizado a partir dessa classificação, assim como a definição de qual será o hospital em que terá seu bebê.

“É muito importante que a gestante não falte às consultas e exames agendados. A gravidez e o nascimento são acontecimentos naturais, mas, algumas vezes, podem trazer riscos, por isso a importância do acompanhamento”, explica a secretária Beatriz Battistella.

Pré-natal

Às vésperas de ter sua primeira filha, Clara, nos braços, com parto previsto para o fim de março, Yasmin Carla Ribeiro, de 29 anos, é só elogios para o pré-natal realizado pelo programa Mãe Curitibana Vale a Vida. Durante todo o período de gravidez ela contou com o atendimento da equipe da Unidade de Saúde Cajuru.

“Achei o pré-natal excelente. O Mãe Curitibana fornece atendimento impecável pra gente, com todos os exames, medicamentos, consultas com médica, enfermeira, dentista e tudo que é necessário para uma gestação tranquila”, disse Yasmin.

Ela relata que mensalmente teve o acompanhamento da gravidez, oscilando o atendimento com a enfermeira obstétrica e a médica. Neste período final da gestação, as visitas à unidade de saúde são semanais, o que, segundo Yasmin, a deixa tranquila para ter seu bebê na maternidade indicada, que é o Hospital Mater Dei. “Só falta fechar a mala pra ir para maternidade”, disse a futura mamãe.

Já Luíza de Fátima Novais Ribeiro, de 39 anos, aguarda a chegada de sua segunda filha, Sara. Considerada gestante de risco por conta da idade e de doenças pré-existentes relacionadas à obesidade, Luiza é acompanhada em sua unidade de saúde, a US Iracema, e também pela médica do ambulatório de gestação de alto risco. Além das consultas e exames de rotina, Luiza também é atendida no Hospital de Clínicas, um dos hospitais de referência para gestação de risco, onde fará o parto.

“Sou muito bem atendida, são atenciosos e realizo todos os exames indicados, inclusive atendimento odontológico”, elogiou Luíza.

Thamara Paula de Lima Souza, de 38 anos, é mãe de Felipe e Alana e aguarda a chegada de Emanuel. Com 24 semanas de gestação, nesta semana ela realizou sua consulta de rotina com a médica Bruna, na US Cajuru, e na sequência foi atendida na clínica odontológica. Classificada como gestante de risco, ela cumpre seu plano de cuidados com atenção.

“Sempre fui muito bem atendida pelo SUS e faço o acompanhamento de toda família na Unidade de Saúde. Não tenho do que reclamar”, disse Thamara.

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