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Mudanças climáticas pedem ações locais para problemas globais

Painéis solares instalados no telhado do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba. Foto: Luiz Costa /SMCS


Mudanças nos regimes de chuvas, com mais enchentes ou grandes períodos de seca, ciclones e tempestades, frio e calor extremos. Em maior ou menor grau, diversas partes do mundo vêm experimentando algum dos eventos relacionados às mudanças climáticas.

Mesmo com os compromissos de redução de emissões de gases assumidos pelas nações, a ONU Habitat estima que a temperatura aumente em cerca de 3°C até 2100 – o que pode ter uma série de efeitos ainda mais graves dos que registrados até agora, como grandes perdas agrícolas e de espécies vegetais ou animais, além de inundação de áreas costeiras. 

As áreas urbanas são as que mais contribuem para as mudanças climáticas, gerando entre 71 e 76% das emissões de CO2. Elas são também as que mais sofrem seus efeitos, principalmente entre a população em situação de maior vulnerabilidade que vive em encostas ou áreas poluídas.

Frente aos desafios de todo o mundo, os governos locais têm um papel fundamental na resolução dos problemas, podendo desenvolver uma série de ações para redução de emissão de gases.

Em decorrência disso, entidades como a Rede de Cidades C40 e o ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade apoiam iniciativas locais. Curitiba é integrante das duas.

O C40, por exemplo, tem uma atuação intensa. Trata-se de uma rede formada em 2005 por cidades comprometidas em buscar soluções para os problemas decorrentes das mudanças climáticas da qual fazem parte Nova York, Paris, Barcelona, Amsterdã, Yokohama e Estocolmo, além de Curitiba.

Ações necessárias

Para o C40, a gestão de resíduos faz parte das urgências quando a questão é frear as emissões de CO2. 

Curitiba está bastante alinhada às diretrizes do grupo, cuja recomendação para resíduos inclui: coleta universal e disposição segura, sem incineração; separação correta, reciclagem e incentivo ao reuso dos materiais; além de incentivar a economia circular.

O C40 também reforça a importância de se buscar eficiência energética e usar energias renováveis, incluindo a adoção de energia solar em prédios públicos para dar o exemplo à população. Além disso, destaca a necessidade de incentivar a redução do transporte individual e dos veículos movidos a combustíveis fósseis, entre outras.

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