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Balanço de 2020

Mesmo com a pandemia, Curitiba teve saldo positivo de empregos

Mesmo com a pandemia, Curitiba teve saldo positivo de empregos. Foto: Ricardo Marajó/FAS

*Este texto foi atualizado em 03/11/2021, em decorrência da revisão dos dados de 2020 feita pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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Curitiba encerrou 2020 com saldo positivo no emprego com carteira assinada, apesar da pandemia de covid-19. Dados divulgados na quinta-feira (28/01) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia mostram que o mercado de trabalho formal na capital mais contratou do que demitiu no ano passado, com um saldo de 2.928 vagas. O resultado é a diferença entre admitidos (346.047) e demitidos (343.119) de janeiro a dezembro.

Atualização

O Caged, agora vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência, revisou os números de 2020 em todo o País e divulgou na quarta-feira (03/11), um novo saldo para Curitiba no ano passado: de 1.749 vagas geradas, resultado de 350.888 admissões e 343.119 demissões.

Em todo o País, o saldo de emprego formal passou de 142.690 vagas, conforme divulgado em janeiro, para 75.883, de acordo com a revisão. A diferença, de acordo com o Caged, leva em conta as declarações feitas pelas empresas fora do prazo.

Em Curitiba, o maior reflexo da pandemia no mercado de trabalho se deu entre março e maio do ano passado, com um saldo negativo acumulado de 40.559.  Só foi possível fechar o ano no azul porque o emprego começou a dar sinais de retomada em meados do ano.

“Esses números reforçam o movimento de recuperação econômica da cidade do impacto da pandemia de covid-19. Estamos nos esforçando para fazer a cidade voltar a crescer, demos apoio ao setor produtivo, com um plano de retomada, sem descuidar da questão da saúde. Ainda há muito que fazer e desafios a enfrentar, mas os dados mostram que estamos no caminho certo. Deveremos ter um 2021 melhor”, disse o prefeito Rafael Greca.

Os setores da construção civil e de serviços foram os que puxaram a retomada, com saldos de 4.570 e 1.357 empregos respectivamente no acumulado do ano. A indústria encerrou o ano com 236 novas vagas e o comércio fechou no negativo, com 3.241 vagas.

Segundo a revisão divulgada pelo Caged, a construção civil obteve saldo de 4.302 vagas, serviços (709), indústria (284) e o comércio registrou saldo negativo de 3.587 vagas.

Entre as funções que mais tiveram contratações estão trabalho na produção de bens e serviços industriais, com 9.284 vagas (8.995 pela revisão do Caged), seguido por técnicos de nível médio, com 1.466 (1.589) e trabalhadores de serviços administrativos, com 1.126 (1.026).

Além das medidas de apoio ao setor produtivo, a qualificação profissional teve papel de destaque para a ocupação de vagas mesmo em um período de retração da economia.  

O programa Liceus de Ofícios, referência para as pessoas que buscam especialização ou uma oportunidade de entrar no mundo do trabalho, foi fortalecido nos últimos quatro anos. Desde 2017, ofereceu quase 79 mil vagas.

A cada ano, foram 150 diferentes cursos profissionalizantes gratuitos, como informática básica, manutenção de computadores, Libras. Além disso, as dez agências do SINE foram modernizadas e criada a central de vagas, que aproximou empregador e futuro empregado.

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