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Respeito à diversidade

Meias trocadas: Dia Internacional da Síndrome de Down coloriu escolas e CMEIs de Curitiba

Dia das meias trocadas colore escolas e cmeis. Foto: Luiz Costa/SME

Pares de meias trocados, cores e padrões diferentes, abraços, sorrisos e muita diversão, além de palestras e atividades pedagógicas voltadas à inclusão. Assim foi celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down na rede municipal de ensino de Curitiba

Alunos e professores foram para as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) com meias de pares diferentes, como sugere a campanha lots of socks, uma iniciativa mundial que busca conscientizar a população sobre a síndrome. A ideia é chamar atenção das pessoas para a diversidade e que ela deve ser respeitada. 

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado pela Down Syndrome International e reconhecido pela ONU em 2012. 

Atualmente há 71 crianças com Síndrome de Down nas turmas regulares da Educação Infantil na rede municipal de ensino. No Ensino Fundamental são 68 estudantes e nas escolas de Educação Especial são cerca de 150.

No CMEI Atuba, regional Boa Vista, o acolhimento do João Lorenzo Pinheiro de Castro de Souza, hoje com 1 ano e 11 meses, fez toda a diferença para ele e para a família dele. 

“O João é uma criança muito feliz. Ele vive tudo que sonhamos para ele. O amor, o cuidado com ele e com a minha família por parte do CMEI foi fantástico desde o primeiro dia que ele chegou lá, com apenas seis meses de idade”, relata o pai, Jakson de Souza.

“Essa rede de apoio foi fundamental para o desenvolvimento dele. A parte motora, afetiva, enfim, a formação integral do João como ser humano passa pelo CMEI, onde ele fica oito horas por dia e nove meses por ano”, completa Jakson.

No CMEI Maria Amélia de Assunção (bairro Boqueirão), a empolgação foi geral com as meias coloridas. As crianças fizeram questão de mostrar as combinações para os colegas.

O secretário municipal da Educação, Jean Pierre Neto, destacou que ações como essa são muito importantes, pois promovem a conscientização. “É fundamental a prática do respeito, do acolhimento”, frisou o secretário.

Comunidade informada

Orientações para profissionais e comunidade também fizeram parte da programação do dia. No Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEE) especializado na Síndrome de Down, no Cristo Rei, a diretora Fabiane Neves ministrou uma palestra sobre o tema.

Esse CMAEE possui uma Sala de Estimulação Multidisciplinar inédita na rede municipal, focada no desenvolvimento sensorial e motor dos estudantes, e funciona no mesmo complexo que abriga um CMAEE para Altas habilidades/superdotação e uma escola especial.

Ampla estrutura

A diretora do Departamento de Educação Infantil, Sandy Carneiro Dias, explica que a rede pública de ensino conta com uma ampla estrutura para atender crianças e estudantes com deficiência.

São quatro escolas especiais na cidade, além de classes especiais, salas de recursos multifuncionais, salas de recursos de aprendizagem, Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado (CMAEEs) nas dez regionais. Há também estruturas específicas para alunos com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Down e Superdotação/Altas Habilidades, transporte especial, formações continuadas para os professores, ações pedagógicas específicas.

Há 15 modalidades de atendimento. Atualmente, são cerca de 11 mil beneficiados com algum tipo de atendimento, a maior parte deles em inclusão, ou seja, em turmas das escolas regulares.