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Vale do Pinhão

Mais dez empresas podem reinvestir nos negócios com apoio no Tecnoparque

Empresas que estão entrando para o programa Tecnoparque do Vale do Pinhão. Curitiba, 10/08/2022. Foto: Levy Ferreira/SMCS

 

O programa Tecnoparque Vale do Pinhão, relançado pelo prefeito Rafael Greca em 2018, recebeu desde janeiro até o início deste mês mais dez empresas e startups de Curitiba. O programa oferece redução de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS) para empresas de base tecnológica, recursos que elas podem reinvestir nos negócios.

As novas participantes do programa são: ClinicarX, Eadbox, Ideris, Solvis, Intecso, 2iM e Medless. Doctoralia, PontoMais e MadeiraMadeira renovaram seu contrato com o programa para novos projetos.

O Tecnoparque é vinculado à Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, órgão ligado ao município e responsável pela política de empreendedorismo do Vale do Pinhão, o movimento da Prefeitura e do ecossistema de inovação da capital.

Atualmente, são 113 as empresas beneficiadas pelo programa. Elas geram 15,6 mil empregos e faturam R$ 5,7 bilhões por ano.

Só em 2021, foram R$ 80 milhões que ficaram nos caixas das empresas, valor que já soma, desde 2018, R$ 210 milhões em benefício das empresas.

 

Uma das novas empresas contempladas é a Intecso, que na última quarta-feira (10/8) recebeu o certificado de participante do Tecnoparque do Vale do Pinhão. A empresa, criada em 2013, é especializada em desenvolver tecnologias sustentáveis e soluções para o setor do agronegócio e atua em todo o país.

A CEO da Intecso, Paula Fernandes de Siqueira Machado, comemorou a oportunidade apresentada pelo programa Tecnoparque.

“Com os recursos que economizaremos, poderemos viabilizar outras pesquisas e projetos bem como contratar mais pessoas. Inovação e tecnologia estão no nosso DNA, mas muitas vezes o que limita são os recursos”, diz Paula.

A startup PontoMais, que desenvolveu um sistema de controle de ponto eletrônico on-line para otimizar o trabalho do setor de recursos humanos nas empresas, voltou a participar do programa da Prefeitura. A primeira participação foi em 2009.

De acordo com o gerente de produto Bruno Favari, o Tecnoparque ajudou a PontoMais a se consolidar no mercado.

“Além de nos ajudar na economia de recursos possibilitando reinvestir na empresa, o programa nos ajudou a focar os resultados para atingirmos as metas estabelecidas”, contou Favari.

Segundo Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba, o Tecnoparque é uma importante ferramenta de política pública do município para impulsionar o crescimento das empresas, do mercado e do giro da economia. “Enquanto o município abre mão de uma parte do recolhimento do ISS em prol do crescimento econômico e social, as empresas usam os recursos na melhoria de processo, em novas contratações, na renovação da infraestrutura e no desenvolvimento de tecnologias inéditas”, argumenta Cris.

Novas adesões

O coordenador geral de Programas de Inovação e Empreededorismo da Agência Curitiba, Marlon Alves Cardoso, explica que para participar do programa municipal a empresa interessada deve entrar em contato com o órgão e apresentar um projeto para análise técnica do Comitê de Fomento (Cofom) — formado por entidades do setor público e da sociedade civil organizada (como UFPR, PUCPR, UFTPR, Fiep, Sebrae, ACP entre outros).

“O Tecnoparque é uma forma de garantir apoio financeiro a empresas de base tecnológica. A renúncia fiscal acaba sendo um importante propulsor para a pesquisa e desenvolvimento e, consequentemente, para a geração de emprego na nossa cidade”, reforça ele.

Entre os setores considerados estratégicos para adesão ao Tecnoparque estão biotecnologia, saúde, telecomunicação, equipamentos de informática, desenvolvimento de software, gestão de dados, tecnologia da informação (TI), design, laboratórios de ensaios e testes de qualidade, instrumentos de precisão e automação industrial.

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