Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Em casa

Macacos-aranha voltam para ilha do Passeio Público

Soltura dos macacos-aranha na ilha do Passeio Público. Curitiba, 22/11/2021. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS


Tico, Fernão, Toniquinha, Boquinha e Esperança começaram a semana, nesta segunda-feira (22/11), matando as saudades da ilha do Passeio Público de Curitiba. Os macacos-aranha-da-cara-preta, que vivem lá desde a década de 1990, foram temporariamente remanejados para o Zoo, no Alto Boqueirão, durante as obras de revitalização do mais antigo parque da cidade, que começaram em 2017 e foram concluídas em 2019.

“Depois das obras, tivemos a pandemia, que adiou um pouco o retorno deles, mas a adaptação no Zoo foi muito boa, eles até se reproduziram”, explica a chefe de Fauna do Zoológico de Curitiba, Nancy Banevicius. Os filhotes que nasceram nesse período, Violeta, Margarida e Denis, também foram para a ilha. 

O retorno, explica a bióloga, tem a ver com o bem-estar dos animais. “Eles estão habituados a viver na ilha e a gente caprichou no enriquecimento ambiental: além de as árvores terem crescido mais, instalamos uma série de mangueiras de incêndio doadas, para que eles possam brincar e se movimentar”, conta.

O enriquecimento ambiental é uma atividade para tirar o animal da rotina e estimular comportamentos naturais da espécie. Nancy lembra que eles são bastante brincalhões, então, vai ser fácil vê-los aproveitando o espaço.

Quem quiser conferir os macacos e a sua casa reformada, pode encontrá-los na ilha que fica mais próxima à Rua Presidente Carlos Cavalcanti.  

Educação ambiental 

Muito além de curiosidade para as crianças, os macacos-aranha-da-cara-preta ajudam a ensinar os curitibinhas que forem ao Passeio Público sobre a importância da preservação da espécie. “É uma espécie em extinção, que está em perigo, em função do desmatamento e do tráfico, principalmente”, reforça.

O próprio Tico, o mais velho do grupo que voltou ao Passeio Público, foi abandonado quando filhote ainda em 1994, retirado na natureza indevidamente.