As ações pela equidade e de identidade cultural na rede municipal de Curitiba chamaram a atenção de autoridades em educação de diversos países durante o Congresso Internacional das Cidades Educadoras, realizado em Andong, na província Gyeongsang, Coréia do Sul.
O evento, iniciado no último dia 25, reúne 129 cidades associadas de todos os continentes e segue até esta sexta-feira, dia 28, com debates sobre o futuro da educação e apresentações de boas práticas.
A capital do Paraná é representada pela secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, e pelo chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Prefeitura, Rodolpho Zannin Feijó.
Em relação à equidade, Maria Sílvia explicou que o programa Leia+ busca garantir o princípio da equidade no atendimento às prioridades das 50 escolas e dos 50 CMEIS participantes, por meio de recursos financeiros, ampliação do número de profissionais e acompanhamento para o desenvolvimento de práticas pedagógicas. Atualmente, são atendidas em torno de 35,7 mil crianças.
“É uma das nossas estratégias para equalizar as trajetórias educacionais, planejar e fortalecer ações que consolidem a equidade como um princípio de gestão”, pontua a secretária.
Também foram apresentados os materiais pedagógicos do Linhas do Conhecimento, programa lançado em 2017 que leva crianças e estudantes para aulas de campo e propostas culturais nos espaços da cidade, como museus, praças e parques.
Veja aqui os materiais do Linhas, que ficam disponíveis no site da educação.
Acesse também as publicações do Linhas/Cidade Educadora.
A capital do Paraná integra o seleto rol internacional das cidades educadoras desde 2019 e, no ano passado, foi eleita coordenadora da Rede Brasileira de Cidades Educadoras (Rebrace).
Atualmente são 25 cidades na rede e Curitiba é responsável por articular as ações e debates de interesse da rede. Em 2024, a capital do Paraná será a sede do próximo congresso internacional.