A estufa do Jardim Botânico recebeu iluminação especial, vermelha e amarela, na noite da ultima terça-feira (25/10), em apoio ao Dia Municipal de Conscientização da Mielomeningocele (MMC). A iluminação especial vai substituir por um dia a cor rosa que tem sido usada em referência ao Outubro Rosa para chamar a atenção dos curitibanos para a MMC, uma doença crônica resultante de malformação congênita.

Também conhecida como espinha bífida aberta, a mielomeningocele (MMC) atinge, em média, uma a cada mil crianças nascidas. As causas da doença ainda não são conhecidas e não há  cura total. Mas pode ser prevenida e, com tratamentos específicos e acompanhamento médico, os sintomas podem ser reduzidos, ampliando a qualidade de vida das crianças afetadas. Trata-se da segunda maior causa de deficiência motora em crianças e a primeira em alterações de bexiga e intestino.

Para aumentar o conhecimento da população sobre essa doença crônica, o Dia Municipal da Mielomeningocele foi instituído em Curitiba pela Lei 15.284/18, sancionada pelo prefeito Rafael Greca e parte do calendário oficial do município, coincidindo com o Dia Mundial de conscientização sobre essa má formação congênita, 25 de outubro.

No último domingo (23/10) foi realizado um piquenique alusivo ao Dia Internacional de Conscientização da Mielomeningocele no Parque Barigui. A organização foi da Associação Brasileira Superando a Mielomeningocele (ABSAM) que reuniu centenas de  pessoas, principalmente familiares e portadores da doença.

A mielomeningocele (MMC) é uma malformação congênita na coluna do bebê ainda dentro do útero materno. A partir de seis ou sete semanas de gestação, a ossificação das vértebras da coluna do feto não acontece totalmente, deixando a medula e o sistema nervoso expostos, em uma protusão nas costas.

Essa malformação pode resultar em complicações de diferentes graus nas funções neurológicas, cognitivas, ortopédicas, causar disfunções da bexiga e intestinos hidrocefalia (acúmulo de água dentro da cabeça).