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Capa para próteses

Inovação de Curitiba devolve autoestima a amputados e conquista prêmios mundiais

Prefeito Rafael Greca, recebe Mauricio Noronha e Rodrigo Bremer, da startup Furf, vencedores do prêmio Leão de Ouro do Festival Internacional de Criatividade de Cannes. Curitiba, 31/07/2019. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Uma inovação criada em Curitiba está mudando a vida de pessoas que tiveram a perna amputada e conquistando os maiores prêmios de design do mundo. Desenvolvida pelos jovens Mauricio Noronha, 28 anos, e Rodrigo Brenner, 29, da Furf Design Studio, a Confete é a primeira capa adaptável e colorida de prótese de perna produzida em massa no mundo.

A criação de 2016 foi reconhecida e premiada internacionalmente. A Confete é o único produto brasileiro que ganhou os três maiores prêmios de design do mundo. Os alemães Red Dot e iF Product Design Award, e o aclamado Leão de Cannes em Product Design, considerado o Oscar do design. 

O prefeito Rafael Greca recebeu os criadores da Confete, nesta quarta-feira (31/7), na Prefeitura.

“Esses dois piás curitibanos formados em design pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, com pós-graduação na Politécnica de Turim, na Itália, nos enchem de orgulho”, afirmou o prefeito.

Capa acessível

A capa para prótese de perna Confete é a mais acessível do mercado. Ela custa R$ 400. Antes só existiam opções a preços de R$ 1,3 mil a 4 mil. A capa é feita em poliuretano, tem regulagens de ajustes e está disponível no Brasil e em outros 19 países. 

O Sistema Único de saúde (SUS) já oferece o produto para pessoas que usam prótese. A Confete foi inventada em 2016 e uma nova versão está para ser lançada no mercado ainda neste ano. “A atual versão da Confete atende a 70% das pessoas que tiveram a perna amputada. A nova versão vai chegar aos 90% de alcance”, explicou Mauricio Noronha.

Rodrigo Brenner afirmou que a capa de prótese também tem uma função social e melhorou a autoestima das pessoas que tiveram uma perna amputada.

“Recebemos mensagens de pessoas que voltaram a usar bermuda após terem a Confete”, disse Brenner. 

Segundo os criadores, o produto foi batizado por ser um símbolo de igualdade social, um confete é acessível, colorido e democrático, usado sempre em momentos de alegria, assim como a capa de próteses. Durante a reunião com o prefeito, Noronha e Brenner também comentaram sobre o projeto Caravela que estão desenvolvendo, para limpeza de rios e lagos. Este projeto já foi premiado no World Eco-Design Conference em Guangzhou, na China.

“Nós celebramos a inteligência curitibana, a Luz dos Pinhais que brilha em vocês, e aplaudimos vocês”, disse o prefeito Rafael Greca ao se despedir dos dois jovens.

Também acompanharam a reunião as secretárias do Meio Ambiente, Marilza Dias, da Saúde, Márcia Huçulak, a presidente da Agência Curitiba, Cris Alessi, a diretora do Departamento dos Direitos da Pessoa com deficiência, Denise Moraes, o secretário do Esporte, Lazer e Juventude, Emilio Trautwein, a assessora do gabinete do prefeito, Cynthia Juraszek Maia, o vereador Pier Petruzziello, e o presidente do Centro Europeu, José Ost. 
 

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