A Guarda Municipal intensificou as orientações a comércios nesta semana, após a edição do decreto municipal nº 774/2020 (https://mid.curitiba.pr.gov.br/2020/00300485.pdf), que trata de medidas de enfrentamento à covid-19 e da situação de risco médio de alerta (bandeira laranja).
O perímetro de lojas, bares e lanchonetes teve rondas reforçadas, com a visita de equipes de guardas municipais para informar sobre os novos horários de funcionamento determinados pela Prefeitura, além das condutas de prevenção que já vinham sendo adotadas, como evitar aglomerações, manter distância mínima e utilização obrigatória de máscaras de proteção em espaços público e de utilização coletiva.
De acordo com as novas regras, o comércio varejista de rua pode abrir no período das 10h às 16h, de segunda à sexta-feira.
Desde o início do mês, passam de 33,5 mil o total de pessoas orientadas pelos guardas, que se deslocaram a 1.555 locais para verificar situações relacionadas ao não cumprimento das regras de prevenção. Em maio, foram outras 47 mil orientações, em 1.570 locais.
Nas últimas 24 horas, foram 24 orientações a comércios feitas pela Guarda Municipal. Algumas das situações tiveram a participação de fiscais da Secretaria de Urbanismo, como foi o caso da Galeria Tijucas, no Centro, que foi fechada pelas equipes no fim da tarde desta quinta-feira (18/6).
“Bares das ruas Riachuelo e Alfredo Bufren também foram orientados e fechados em seguida”, relata o coordenador do Grupo de Pronto Emprego Operacional (GPEO) da GM, supervisor Antônio Flausino.
Durante a semana, houve diversos outros registros de atendimento a bares e comércios fora do novo horário de atendimento, além de orientações feitas em igrejas e templos religiosos, quadras esportivas em praças e, também, em residências que estariam promovendo festas.
“Temos tido colaboração e aceitação, de um modo geral, no comércio, onde já fizemos 49 orientações. Mas continuamos enfrentando problemas em canchas de futebol nas praças”, conta o inspetor Jonatas Barbosa de Lima, chefe do núcleo Bairro Novo da Guarda Municipal.
Aglomeração em festas e futebol
Na regional, são frequentes as partidas de futebol que precisam ser dispersadas pelos guardas, como nas vilas Rio Negro e Sambaqui. “Já colocamos cadeado no portão da cancha e pulam o muro. Quando as equipes chegam, as pessoas se dispersam, mas voltam a se reunir tão logo os guardas saiam do local”, informa o inspetor.
Somente na Regional Bairro Novo houve, ainda, registro de três festas em residências e de dois locais locados para aniversários, que foram dispersados pelos guardas, desde a segunda-feira (15/6). As medidas são tomadas para evitar a disseminação do novo coronavírus, seguindo determinação das autoridades da área da Saúde.
“É importante que as pessoas tenham consciência de que essas orientações são para o bem de todos os curitibanos. Queremos que a situação não piore e por isso é importante manter o isolamento social”, reforça o superintendente da Guarda Municipal, inspetor Carlos Celso dos Santos Junior.
Na Regional Santa Felicidade foram outros 15 estabelecimentos fechados fora do horário permitido, após fiscalização dos guardas. Já no Cajuru, foram três bares fechados e duas orientações em restaurante, além do fechamento de três igrejas, um centro esportivo e orientações específicas sobre funcionamento de horário.
Perigo da pipa com cerol
Outra situação preocupante que tem mobilizado equipes de guardas municipais nas últimas semanas tem sido a utilização de pipas com cerol ou, também, eventos que promovam aglomerações para soltar pipa.
Já são 464 ocorrências no ano, intensificadas a partir do mês de abril, quando 97 casos foram registrados pela GM. No mês seguinte, esse total saltou para 200 e já são 164 agora em junho. “São muitos adultos fazendo uso dessa prática, perigosa e proibida, num momento em que a recomendação é que se fique em casa”, alerta o superintendente da GM.