Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Cultura e memória

Greca apoia a criação do Museu da Democracia de Curitiba

Prefeito Rafael Greca recebe o presidente do Instituto iDeclatra, Wilson Ramos Filho, e a diretora Mirian Gonçalves, que apresentam projeto do Museu da Democracia ao prefeito. Curitiba, 11/05/2023. Foto: Pedro Ribas/SMCS

O prefeito Rafael Greca garantiu nesta quinta-feira (11/5) apoio à criação do Museu da Democracia de Curitiba, em reunião com a direção do Instituto iDeclatra, no Palácio Solar 29 de Março.

“Eu incentivo de maneira entusiástica a abertura desse espaço da memória e da cultura em nossa cidade, reconhecida nacionalmente pelo histórico de apoio ao movimento das Diretas Já, em 1984, e de redemocratização do país”, disse Greca.

O prefeito pediu à direção do Instituto iDeclatra o envio de uma proposta oficial para viabilizar o apoio do município ao empreendimento. Greca também sugeriu a instalação do Museu da Democracia no antigo prédio histórico dos Correios, além da realização de exposições audiovisuais, culturais e a transformação integrativa do espaço para atender todos os públicos.

A indicação de Greca para sediar o museu no prédio histórico dos Correios convergiu com a ideia inicial do projeto elaborado pela direção do Instituto iDeclatra.

Reunião de análise

A proposta do Museu da Democracia foi apresentada pelo presidente do Instituto iDeclatra, Wilson Ramos Filho (Xixo), e a diretora da organização, Mírian Gonçalves. Também participaram da reunião, o secretário do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur, o coordenador da Escola de Patrimônio da Fundação Cultural de Curitiba, Marcelo Sutil, e o diretor de Patrimônio Cultural, Gabriel Serratto Paris.

Apoio oficial

Após a reunião, o presidente do Instituto iDeclatra também destacou o apoio do prefeito Rafael Greca e do município à iniciativa.

“O apoio da Prefeitura (de Curitiba) é fundamental porque a cultura não é federal, estadual ou municipal. A cultura pertence à população brasileira. Ter em Curitiba um prefeito sensível à cultura e à memória é um luxo. Nós não podemos prescindir essa enorme vantagem de ter um prefeito e uma estrutura em seu gabinete vocacionada para a preservação da memória de Curitiba, do Paraná e do Brasil”, disse Xixo.

O diretor do IDeclatra destacou ainda o trabalho conjunto para a abertura do espaço já no começo do próximo ano.

“Estamos colocando todos os nossos esforços para inaugurar o Museu da Democracia no dia 12 de janeiro do ano que vem (2024), quando comemoraremos os 40 anos do grande comício das Diretas Já que reuniu, em Curitiba, as principais lideranças do Brasil na redemocratização do país.”

Concepção e memória

A ideia do Museu da Democracia é promover uma reflexão e valorização do Estado Democrático de Direito e da soberania popular, da Constituição Federal, da importância das eleições livres e periódicas.

O projeto também foca a defesa de um sistema de garantias dos direitos humanos, da divisão de poderes independentes, harmônicos e fiscalizados mutuamente contribuindo para a formação política das pessoas, de forma acessível, plural e conjunta.

Por que em Curitiba?

De acordo com o projeto, a escolha de Curitiba para sediar o Museu da Democracia ocorre porque a cidade conta, historicamente, com fatos relevantes no processo de redemocratização do país.

A sede do Museu da Democracia deverá ser instalada no prédio histórico dos Correios, na Praça Santos Andrade, inaugurado no Centro da cidade em 20 de setembro de 1934, durante o governo de Getúlio Vargas.

A região é especialmente simbólica para a democracia. No passado, abrigou instituições da ditadura militar e no período de redemocratização foi palco das mais emblemáticas manifestações.

Em alta