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Patrulha Maria da Penha

GM de Curitiba capacita RMC para o atendimento de mulheres vítimas de violência

Guarda Municipal de Curitiba capacita guardas da Região Metropolitana, para o atendimento de mulheres vítimas de violência. Foto: Divulgação

A Guarda Municipal de Curitiba está capacitando GMs da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para o atendimento de mulheres vítimas de violência. Pioneiro no país, o atendimento em Curitiba é feito pela Patrulha Maria da Penha, que em oito anos de existência atendeu mais 42 mil mulheres.

São 30 participantes entre guardas municipais de Araucária, Mandirituba, Fazenda Rio Grande e também de Curitiba, além de servidores das secretarias da Mulher e de Assistência Social de Fazenda Rio Grande, que também sedia a formação que se encerra no fim da semana.

A iniciativa integra as ações do Consórcio Intermunicipal das Guardas Municipais da Região Metropolitana de Curitiba (Coin) e também do Pró-Metrópole, um movimento de interesse público, sem fins lucrativos, com o objetivo de estimular o desenvolvimento produtivo integrado dos municípios da Grande Curitiba.

“A intenção é levar toda a nossa experiência de oito anos de atuação com esse público. A Patrulha oferece um atendimento especializado de acompanhamento dessa mulher vítima de violência que merece e precisa desse cuidado”, explica a diretora do Centro de Formação da Guarda Municipal de Curitiba - Comandante Emérito Inspetor Odgar Nunes Cardoso, inspetora Cleusa Pereira.

Como funciona

Em Curitiba, a patrulha trabalha na prevenção, proteção, monitoramento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar que necessitam de medidas protetivas de urgência. O serviço oferecido pela GM integra as ações da Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência, uma parceria entre a Prefeitura e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Além do atendimento policial, os guardas da Patrulha Maria da Penha são capacitados para prestar um apoio humanizado e assistencial para as mulheres vítimas de violência doméstica durante os serviços de monitoramento, estimulando e empoderando-as para registrar denúncias e procurar acompanhamento jurídico.

A procura por ajuda é a principal orientação da Patrulha Maria da Penha às vítimas de agressão em um relacionamento abusivo. Em caso de emergência, a vítima ou pessoas próximas devem ligar para o telefone de emergência da Guarda Municipal, 153.

Como identificar a violência

A violência doméstica e familiar é aquela que mata, agride ou lesa física, psicológica, sexual, moral ou financeiramente a mulher. A violência doméstica tem evolução gradativa e é sorrateira. A mulher vive o ciclo de violência muita vezes sem perceber, tomando consciência apenas quando ocorrem as agressões físicas, que geralmente evoluíram da violência psicológica, situação menosprezada pela maioria.

A violência doméstica pode ser cometida por qualquer pessoa, inclusive mulher, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, como pai, mãe, tia, filho. Nem sempre o agressor é o marido ou companheiro.

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