O ginásio de esportes da Praça Oswaldo Cruz, no Centro de Curitiba, virou um grande ateliê, nesta quinta-feira (12/9). O Dia Mundial do Crochê foi celebrado por mais de 400 artesãs que participaram de oficinas gratuitas, usando fios e barbantes sustentáveis.
“Curitiba teve um lindo mutirão de crochê sustentável, um manifesto dessa arte milenar que produz renda e melhora a saúde mental das pessoas”, disse o prefeito Rafael Greca.
O Dia Mundial do Crochê na Praça Oswaldo Cruz foi organizado pela ONG Lucianas e Marias, com sede no bairro Tatuquara, e teve apoio da Fundação de Ação Social, Fundação Cultural de Curitiba (regionais Matriz e Tatuquara), do Instituto Municipal de Turismo e da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude.
Os fios e barbantes usados nas oficinas são sustentáveis, produzidos a partir de reciclagem de materiais têxteis por uma empresa de Blumenau, Santa Catarina, que patrocinou o evento.
A cabeleireira Efigênia Aparecida Teixeira faz crochê para incrementar a renda da família e participou da oficina para aperfeiçoar as técnicas. “Pego algumas dicas pela internet, mas aqui pude tirar dúvidas pessoalmente. Foi muito bom mesmo ter participado”, disse ela.
Arte modernista em crochê
Além das oficinas, o Dia Mundial do Crochê espalhou arte pela Praça Oswaldo Cruz. Inspiradas em uma tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973), ícone do movimento Modernista, algumas artesãs criaram peças em crochê para enfeitar as árvores da praça.
“Aqui é uma peça inspirada na obra Urutu, da Tarsila, a serpente que bota o ovo que representa a novidade”, explicou Marina Albertone.
Ela confeccionou as peças junto com a artesã Suzana Bitencourt.
Esculturas e peças em crochê das artistas Luciana Cortez, Claúdia Lara, Eliana Brasil, Leia Alberti, Giovana Casagrande e Kênia Coqueiro também ficaram em exposição na praça durante o dia todo.
O secretário municipal do Esporte Lazer e Juventude, Emílio Trautwein, e a vereadora Julieta Reis participaram do evento.